Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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“Pérolas” da língua portuguesa
Erros primários que saltam do ecrã

Uma confusão absurda no uso da expressão «ouvidos de mercador» e um erro primário na conjugação do verbo manter neste apontamento da professora Arlinda Mártires sobre um deslize que passou na RTP3.

A criatividade lexical de uma pandemia
Os vocábulos novos e os novos significados

A professora universitária Luísa Ribeiro Ferreira dá conta, neste apontamento* divulgado na plataforma 7 margensda criatividade lexical que a pandemia covid-19 estimulou, com expressões como distanciamento social, etiqueta respiratóriaequipamento de proteção individual, entre outras.

* escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Ensino à distância por mais um ano?
A catástrofe anunciada pós-covid-19

Sobre o ensino à distância, realidade que se tem vivido em Portugal em tempo de pandemia, e que se prevê que se viva no ano letivo de 2020/2021, a  historiadora Raquel Varela  enumera neste apontamento transcrito do seu blogue*  enumera o que que classifica de «graves malefícios desta catástrofe anunciada» – para os alunos em particular, mas, também, para os dias futuros pós- covid-19. 

*texto escrito segundo a.norma ortográfica de 1945

Qual é a origem da palavra <i>água</i>?

Um texto do tradutor e professor universitário Marco Neves sobre a etimologia da palavra água, passando pelos seus vários cognatos quer entre as línguas românicas, quer entre as germânicas. Apontamento publicado em 24/05/2020 no Sapo 24 e no blogue Certas Palavras.

Na ponta das línguas
Portugal é segundo país europeu com mais poliglotas

O mundo tem 7111 idiomas, e Portugal é o segundo país europeu com mais poliglotas. Saiba também que existem no nosso país 10 línguas e conheça uma outra, bem longe, com 820. Parece ficção, mas a diversidade idiomática é bem científica. São estes alguns dos temas do artigo do jornalista André Manuel Correia,  publicado na Revista do semanário Expresso de 23 de maio de 2020 – a seguir transcrito,  na íntegra, com a devida vénia

A bilha, a panela e o panasco
Vamos falar de insultos?

O corpo, as práticas sexuais e a orientação sexual são realidades de uma esfera humana que é objeto de censura e interditos. Estes encontram expressão nos numerosos vocábulos do calão, também chamados tabuísmos, que, entre os seus referrentes mais reiterados, contam as nádegas e o ânus como temas de um campo lexical saturado de significações pejorativas, obscenas e insultuosas, conforme revela o texto que adiante se transcreve com a devida vénia, extraído de uma publicação de 23 de  dezembro de 2016 do blogue esQrever – Pluralidade, Diversidade, Inclusão LGTBI. Respeitou-se a norma ortográfica do original.

<i>Hipo-</i> («cavalo») vs. <i>hipo-</i> («inferior, sob»)
Dois elementos de origem grega que são homónimos

O termo hipotensão tem as mesmas duas sílabas iniciais de hipopótamo, mas esta e aquela palavra escondem dois elementos diferentes, um prefixo e um radical de origem grega que são homónimos no português contemporâneo. À volta de um episódio ocorrido numa escola em Portugal, o professor João Nogueira da Costa publicou em 11 de novembro de 2018, na sua página de Facebook, o apontamento adiante transcrito e dedicado a um contraste semântico e etimológico que convém conhecer desde cedo.

Das linhas de trincheira ao olho do furacão
As metáforas da pandemia (I)

«A pandemia que se vive atualmente apresentou-se como um fenómeno ímpar e misterioso, o que fez dela um caminho fértil para o desenho de metáforas.» Tomando como ponto de partida este conceito, a professora Carla Marques explora um conjunto de metáforas do campo da guerra e das catástrofes naturais, que têm sido mobilizadas para falar da pandemia que se vive. 

A reforma ortográfica e os afetos
O lado humano da ortografia

Embora constitua um domínio técnico, a língua é fonte de afetos e a relação do homem com a sua língua pode ser entendida à luz desta realidade, como nos explicava Carla Marques num artigo de opinião  publicado no Correio da Educação, revista digital das Edições ASA, de 25 de novembro de 2011.

Ah, que saudade do <i>a</i>!
Uma preposição desaparecida entre falantes do Brasil

«[No português do Brasil a] preposição a atualmente resiste apenas em locuções petrificadas como «a respeito de», «a propósito», «com vistas a», «a meu ver», «a qualquer preço», «a todo custo»…» Este é um dos aspetos diagnosticados pelo linguista brasileiro Aldo Bizzocchi a respeito da cada vez mais notória ausência da preposição a no português que se fala e escreve no Brasil. Um apontamento deste autor, que o publicou no seu blogue Diário de um Linguista, em 20 de maio de 2020, e que aqui se transcreve com a devida vénia.