Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Na ponta das línguas
Portugal é segundo país europeu com mais poliglotas

O mundo tem 7111 idiomas, e Portugal é o segundo país europeu com mais poliglotas. Saiba também que existem no nosso país 10 línguas e conheça uma outra, bem longe, com 820. Parece ficção, mas a diversidade idiomática é bem científica. São estes alguns dos temas do artigo do jornalista André Manuel Correia,  publicado na Revista do semanário Expresso de 23 de maio de 2020 – a seguir transcrito,  na íntegra, com a devida vénia

A bilha, a panela e o panasco
Vamos falar de insultos?

O corpo, as práticas sexuais e a orientação sexual são realidades de uma esfera humana que é objeto de censura e interditos. Estes encontram expressão nos numerosos vocábulos do calão, também chamados tabuísmos, que, entre os seus referrentes mais reiterados, contam as nádegas e o ânus como temas de um campo lexical saturado de significações pejorativas, obscenas e insultuosas, conforme revela o texto que adiante se transcreve com a devida vénia, extraído de uma publicação de 23 de  dezembro de 2016 do blogue esQrever – Pluralidade, Diversidade, Inclusão LGTBI. Respeitou-se a norma ortográfica do original.

<i>Hipo-</i> («cavalo») vs. <i>hipo-</i> («inferior, sob»)
Dois elementos de origem grega que são homónimos

O termo hipotensão tem as mesmas duas sílabas iniciais de hipopótamo, mas esta e aquela palavra escondem dois elementos diferentes, um prefixo e um radical de origem grega que são homónimos no português contemporâneo. À volta de um episódio ocorrido numa escola em Portugal, o professor João Nogueira da Costa publicou em 11 de novembro de 2018, na sua página de Facebook, o apontamento adiante transcrito e dedicado a um contraste semântico e etimológico que convém conhecer desde cedo.

Das linhas de trincheira ao olho do furacão
As metáforas da pandemia (I)

«A pandemia que se vive atualmente apresentou-se como um fenómeno ímpar e misterioso, o que fez dela um caminho fértil para o desenho de metáforas.» Tomando como ponto de partida este conceito, a professora Carla Marques explora um conjunto de metáforas do campo da guerra e das catástrofes naturais, que têm sido mobilizadas para falar da pandemia que se vive. 

A reforma ortográfica e os afetos
O lado humano da ortografia

Embora constitua um domínio técnico, a língua é fonte de afetos e a relação do homem com a sua língua pode ser entendida à luz desta realidade, como nos explicava Carla Marques num artigo de opinião  publicado no Correio da Educação, revista digital das Edições ASA, de 25 de novembro de 2011.

Ah, que saudade do <i>a</i>!
Uma preposição desaparecida entre falantes do Brasil

«[No português do Brasil a] preposição a atualmente resiste apenas em locuções petrificadas como «a respeito de», «a propósito», «com vistas a», «a meu ver», «a qualquer preço», «a todo custo»…» Este é um dos aspetos diagnosticados pelo linguista brasileiro Aldo Bizzocchi a respeito da cada vez mais notória ausência da preposição a no português que se fala e escreve no Brasil. Um apontamento deste autor, que o publicou no seu blogue Diário de um Linguista, em 20 de maio de 2020, e que aqui se transcreve com a devida vénia.

As migrações, a escola e a língua
O ensino de português, alavanca do multilinguismo e da multiculturalidade de Portugal

«A escola portuguesa não é perfeita e nunca o será, mas é hoje mais igualitária, inclusiva e apta. E a língua portuguesa vai-se tornando mais forte, porque língua e educação são duas faces da mesma moeda, a do desenvolvimento humano.»

Norma culta brasileira
Normas linguísticas

O linguista brasileiro Carlos Alberto Faraco orienta um minicurso sobre a norma culta brasileira, dividido em cinco aulas – com base no seu livro Norma Culta Brasileira — Desatando Alguns Nós (editora Parábola).

O Tamanho da Língua
Os acordos ortográficos do português

O sexto vídeo da série O Tamanho da Língua da TV Folha de S. Paulo aborda a história dos acordos ortográficos. Jornalistas da Folha de S. Paulo  percorreram Portugal e Moçambique, além de diversas regiões do Brasil, para mostrar a história e a riqueza da língua portuguesa, a sétima mais falada do mundo.

Os restantes vídeos estão disponíveis aqui.

 

Que exame nacional vale uma vida?
Os riscos para a saúde dos professores em tempo de covid-19

O regresso às aulas presenciais do 11.º e 12.º anos do ensino secundário em Portugal (que são os alunos em ano de exame nacional) comporta  riscos para a saúde nesta fase em que a pandemia de covid-19 ainda  se encontra longe de estar controlada – escreve  a professora Lúcia Vaz Pedro, neste artigo publicada no jornal Público do dia 18/05/2019.«[E] á ainda outra situação: há alunos cujos pais não autorizam os filhos a frequentarem a escola. Tudo isso vai gerar uma desigualdade, pois a escola não está obrigada a prestar esse serviço via internet. Não seria pressuposto promover a equidade? (...) E se nos concentrássemos na preparação do próximo ano letivo?»