Conferência virtual do professor universitário Ivo Castro, intitulada «Portugal visto do céu — demografia, dialetologia e história da língua», no Abralin ao vivo. em 14 de maio de 2020.
Conferência virtual do professor universitário Ivo Castro, intitulada «Portugal visto do céu — demografia, dialetologia e história da língua», no Abralin ao vivo. em 14 de maio de 2020.
Cloroquiners, covidiota, isolamento, novo normal e lockdown são algumas palavras, termos, neologismos, estrangeirismos, gifs, memes e gírias emergentes no contexto da pandemia de covid-19, que mostra que estamos a viver uma transformação também na língua e o pell da das redes sociais... també na mais pura desinformação.
Artigo do autor publicado no jornal brasileiro Diário da Região, no dia 14 de maio – transcrito a seguir, com a devida vénia.
«[A]bordarei a seguir um aspeto pouco aflorado e de certo modo ignorado, inclusive, pelos usuários africanos, cada vez mais numerosos, da nossa língua comum: a influência africana na língua portuguesa». É o propósito do escritor angolano João Melo neste texto publicado no Diário de Notícias de 12 de maio de 2010.
O novo normal traz palavras para o uso quotidiano e obriga-as a dizer novas realidades. Máscara é uma delas. Mas há palavras que estão ainda a resistir a pertencer a esta nova família de palavras trazida para espaço público com a pandemia que assola o mundo. São elas, como recorda Carla Marques, mascarar e desmascarar.
«[Não compete apenas apenas ao Brasil e a Portugal regular e decidir sobre o idioma oficial da CPLP]: o português é efetivamente pertença de todos os que a adotaram, independentemente do continente de onde provêm ou da cor da sua pele», escreve a professora universitária e presidente do Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Margarita Correia, na sua primeira crónica semanal no Diário de Notícias, com a data de de 12 de maio de 2020.
Um texto sobre as palavras – o vocabulário «que se inventou e colocou a uso» e aquele que «anda à procura do futuro» – e sobre os escritores, presos no único tema possível neste momento. Um alerta sobre os perigos: «o mais grave do futuro será colaborarmos ingenuamente com quem dissemina já discursos de intolerância e ódio para ratificar a intolerância e o ódio». Uma reflexão do escritor Valter Hugo Mãe.
Durante a crise pandémica da primavera de 2020 em Portugal, o anglicismo hostel foi palavra recorrente na comunicação social por causa da deteção de infetados entre as pessoas confinadas em alguns alojamentos desse tipo. Como faz o aportuguesamento desta palavra? O apontamento a seguir apresentado procura avaliar a sua adaptação ao português, deixando recomendações sobre o seu uso.
Reforçar a autonomia nas escolas, assegurar que as escolas constituam uma infraestrutura sustentável e um padrão que a prolongue de forma permanente para o espaço online, formar professores para a educação online, iniciar um percurso gradual de apropriação cultural do telemóvel para a prática pedagógica, mantendo um serviço público, pedagógico e televisivo acessível a todos, independentemente das suas posses – defende o autor, no seu blogue, com a data de 9/05/2020.
A língua tem os seus próprios jogos, e expressões como «o céu sueco» ou «o galo ama o lago» divertem-nos, porque dão a possibilidade de também se lerem de trás para a frente. Trata-se dos palíndromos (do grego palíndromos, os, on «que corre em sentido inverso, que volta sobre seus passos», segundo o Dicionário Houaiss), de que o professor João Nogueira da Costa dá outros exemplos neste apontamento, onde igualmente se debruça sobre a relação deste tipo de sequências com a noção de «caranguejo». Texto originalmente publicado na página de Facebook do autor, em 15 de dezembro de 2019, e agora também aqui disponível.
Os termos uberização e uberizar entraram no léxico português e começam a alargar os seus significados, correspondendo a uma forma de dizer realidades sociológicas novas que se estão a desenvolver, inclusive no contexto da pandemia de covid-19.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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