Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Caio Henrique Estudante Rio de Janeiro, Brasil 99

«Eu gostaria de ajudá-la.»

«Ele as incentivou a ajudarem-no.»

Na primeira frase , seria possível haver uma mesóclise? Ex.: «Eu gostá-lo-ia de ajudar.»

A pergunta surge porque eu o tinha como verbo auxiliar.

«c) vontade ou desejo: querer escrever, odiar escrever, desejar escrever, […]»

Porém, gostar aparentemente não é. Parece sensitivo, então, não?

Na segunda frase, gostaria de saber se o verbo incentivar possui as características de um verbo causativo.

A dúvida surge porque, conquanto – na minha linha de raciocínio – existam os elementos de um verbo causativo, há, aqui, uma preposição (diferente dos vários verbos causativos com os quais estou acostumado). 

Em minha cabeça não tão familiarizada com terminologias diferentes, neste caso, ou é um verbo auxiliar (a flexão do infinitivo estaria errada), ou é um verbo causativo (a flexão do infinitivo também estaria errada). Há um terceiro elemento que paira sobre mim, e eu não o vejo? 

Obrigado. 

Isabel Ferreira da Silva Professora Vila Nova da Barquinha, Portugal 91

Gostaria de saber se as tendências políticas, como a direita, a esquerda, a extrema-direita ou extrema-esquerda, se escrevem com letra maiúscula ou minúscula. Quando é nome de partido, faz sentido ser com maiúscula, como «Partido Comunista», mas quando se trata da tendência, não encontro no prontuário a resposta a esta questão.

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 224

Escreve-se «conta-poupança». Mas e quando temos também «habituação»? É que nestes casos leio mais «conta poupança-habitação».

Como deve ficar?

Maria Teresa Simões Galvão Furtado Da Silva Professora aposentada 2o e 3o ciclos (EB 2/3) Vila Nova de Gaia, Portugal 107

Origem de enxoval?

Sara Fernandes Secretária Executiva Lisboa, Portugal 86

Se dirijo uma carta a «A Sua Excelência o Líder do Grupo Parlamentar X», esta expressão é separada por alguma vírgula entre «Excelência» e «o», ou é tudo seguido, sem vírgulas..?

Obrigada

Guilhermy O. M. Silva Estudante Rio de Janeiro, Brasil 85

Gostaria de aprender a diferenciar com mais exatidão um objeto indireto de outros termos da oração.

Na frase:

«Promovi uma festa para os alunos.»

Nesse caso, «Para os alunos» seria um objeto indireto, por mais que o verbo seja transitivo direto, quem promove, promove algo, certo?

Porém, vi em uma aula como adjunto de finalidade, o que me deixou bem confuso, até porque li em um site de estudo que dizia que, na frase «comprei um carro para ela», «para ela» seria o objeto indireto, e isso me parece semelhante a outra frase com o verbo promover.

Gostaria muito de entender melhor sobre isso.

Obrigado.

Ana Lemos Professora Cartaxo , Portugal 87

Na frase «Quando se afirma que o mundo está condenado, que não há solução, está a condenar-se o mundo, não se lhe permite solução», como classificamos a oração subordinada que se encontra entre vírgulas («que não há solução»).

Bacar Ibraimo Mulungo Sou apenas um estudante Maputo, Moçambique 115

Sou apenas um estudante de estatística que teve curiosidade em relação a assuntos da língua, peço que desprezem a pontuação e outras gralhas.

Aprendi que as estruturas da conjugação perifrástica são:

verbo auxiliar + preposição + verbo principal no infinitivo

verbo auxiliar + verbo principal no gerúndio

Gostaria de saber se na frase «O João gosta de dançar» temos ou não a conjugação perifrástica.

Obrigado!

Ana Santos Professora Ponta Delgada, Portugal 473

Qual a frase correta, tendo em conta a posição do pronome «se» em relação ao verbo:

«Muitas pessoas podem enganar-se.»

ou

«Muitas pessoas se podem enganar.»?

Obrigada.

Maria Marques Formadora Viana do Castelo, Portugal 289

Se uma pessoa teve um acidente e ficou com a mão "esfarrapada", é correto dizer que essa pessoa tem a «mão desfigurada»? Ou como nos devemos referir?

Obrigada.