Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 71

Escreve-se «conta-poupança». Mas e quando temos também «habituação»? É que nestes casos leio mais «conta poupança-habitação».

Como deve ficar?

Ana Santos Professora Ponta Delgada, Portugal 148

Qual a frase correta, tendo em conta a posição do pronome «se» em relação ao verbo:

«Muitas pessoas podem enganar-se.»

ou

«Muitas pessoas se podem enganar.»?

Obrigada.

Maria Marques Formadora Viana do Castelo, Portugal 73

Se uma pessoa teve um acidente e ficou com a mão "esfarrapada", é correto dizer que essa pessoa tem a «mão desfigurada»? Ou como nos devemos referir?

Obrigada.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 189

Escreve-se "um quinhentos avos", "um quinhentos-avos" ou "um quinhentavos"?

Rita Marques Assistente editorial Póvoa de Santa Iria , Portugal 148

Uma vez que paquiderme é um nome masculino quando nos referimos a um espécime dos paquidermes, tratando-se de uma elefanta (feminino), a formulação correta será «um pequeno paquiderme» e não «uma pequena paquiderme».

Agradeço a vossa confirmação.

André Alves Estudante Portugal 82

Recentemente descobri que existe uma localidade denominada Benlhevai em Bragança, porém nunca vi outra palavra com a sequência -nlh-.

Este topónimo está de acordo com as regras vigentes do português? E existem outras palavras com esta sequência de letras?

Obrigado.

Geobson Freitas Silveira agente público Bela Cruz, Brasil 91

Por gentileza, seria correto dizer que o valor semântico estabelecido pela preposição a no verso abaixo de Santa Rita Durão é de concessão, sendo parafraseável por «apesar de»?

«Os perigos, os casos singulares,/ Que por mais de mil léguas toleramos,/ Não contara, depois que no mar erro,/ A ter o peito de aço, e a voz de ferro.» (Caramuru, canto VI, estrofe XXVI)

Geobson Freitas Silveira agente público Bela Cruz, Brasil 70

Consultado o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia de Ciências de Lisboa, vi que eles abonam um exemplo em que a preposição a inicia uma frase circunstancial que exprime a noção de causa, como lá mesmo é descrito (ex.: «A estudar tão pouco, ele nunca podia ter ido longe»).

Assim, por gentileza, como essa foi a única fonte em que encontrei tal informação, queria pedi, por gentileza, se possível, que me informassem se encontramos outras abonações desse caso em outras fontes do português.

Ricardo FRME investigador e curador em arte contemporânea Lisboa, Portugal 69

Gostaria de saber se o emprego da palavra "ilimitude" é correcto, em comparação com ilimitação ou ilimitabilidade.

Ou seja, procuro o termo que significa «qualidade ou estado do ilimitado» – o que me conduz para "ilimitude" Porém, não encontro no dicionário este termo, embora o encontre em alguns trabalhos de filosofia.

Preferia não usar o termo ilimitação, pois induz o significado de «acção ou efeito de não ter limite» – quando o que procuro é «qualidade ou estado» Ilimitabilidade poderá ser uma alternativa, que, adicionalmente, encontro no dicionário.

Contudo, por simples questão de gosto, tendo para "ilimitude". Não estou certo de que esta palavra exista ou que esteja correcta.

Muito obrigado.

N. E. – O consulente segue o Acordo Ortográfico de 1945.

Cristina da Fonseca Tradutora Cascais, Portugal 222

Normalmente ao escrever um texto utilizo um artigo definido antes do substantivo, que no meu caso é uma substância ativa, e geralmente omito o referido artigo definido quando faço referência ao nome comercial da referida substância ativa.

Um exemplo genérico disto seria: «O paracetamol pode ser tomado com ou sem alimentos» versus «Ben-u-ron pode ser tomado com ou sem alimentos».

Gostaria de saber se isto está de facto correto e como justificar/substanciar estes casos específicos.