Angola "in English" no Conselho de Segurança III
Confesso que o sr. Manuel Leal tem razäo nas suas afirmaçöes [ver Angola "in English" no Conselho de Segurança II]. A minha afirmação sobre a utilização do Alemão tem a sua origem na pura presunção(razão pela qual peço as minhas desculpas), causada pelo desagradável costume da televisäo espanhola (TVE) deixar as suas transmissões a meio (não foi possivel ouvir as declarações da Alemanha, Bulgária e grande parte das da própia Angola, entre outras), prática que eu considero uma falta de respeito pelo telespectador em geral. A verdade é que não me lembrei da não-condição do Português como língua oficial das Naçöes Unidas (condiçäo injusta na minha opinião tendo em conta a sua expansão e importância no mundo). Agradeço o esclarecimento do sr. Manuel Lima. Mas o que também não deixa de ser verdade é a maior importância dada ao Inglês no sítio oficial da República de Angola (www.angola.org), em detrimento do Português, pondo a lingua oficial do país ao mesmo nível do Francês.
Formação de Professores de Língua Portuguesa em Cabo Verde
Gostaria que me indicassem algumas fontes bibliográficas onde eu possa encontrar temas relacionados com a Formação de Professores em Língua Portuguesa em Cabo Verde. Um abraço fraterno.
Angola "in English" no Conselho de Segurança II
Gostaria de esclarecer o consulente Júlio Lima, que se interroga sobre a razão de o representante de Angola não se ter exprimido em Português no Conselho de Segurança das Nações Unidas [ver mensagem anterior]. As línguas que ele ouviu dos outros representantes são todas línguas oficiais das Nações Unidas (Chinês, Inglês, Francês, Russo, Espanhol e Árabe). O representante da Alemanha, Joschka Fischer, tanto quanto pude ouvir, exprimiu-se em Inglês e não em Alemão. Não sendo o Português língua oficial da ONU, o representante de Angola não podia utilizá-lo, pelo que são injustas as acusações que o sr. Júlio Lima lhe faz. Todos gostaríamos que o Português também fosse língua oficial da ONU, mas é forçoso reconhecer que os critérios de escolha das línguas não são puramente aritméticos. Basta ver que o Híndi, língua falada por 487 milhões de pessoas - mais do dobro do Português -, também não é língua oficial nas Nações Unidas.
Angola "in English" no Conselho de Segurança
Assistindo pela televisão à reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas do dia 14 de Fevereiro, a propósito do Iraque, estive a observar as declaraçöes dos diferentes países, bem como a ouvir a forma em que cada um se pronunciava sobre o tema nos respectivos idiomas. Assim, o México, o Chile e a Espanha fizeram as suas declarações em Espanhol; a França, a Guiné-Conakry fizeram em Francês; a China em Chinês; a Rússia em Russo; a Alemanha em Alemão; o Iraque (país convidado) em Árabe; os Estados Unidos, o Reino Unido... em Inglês, etc. Estive durante toda a transmissão à espera de que chegasse a vez de Angola e assim poder ouvir umas palavras em Português. Que inocência a minha! Entre a surpresa e a perplexidade, ouvi o representante deste país lusófono expressar-se em Inglês. Pergunto: porquê? Confesso que fiquei triste e confuso. Acaso Angola tem vergonha da sua língua e das suas origens? Será que a língua portuguesa é uma língua minoritária falada por uns quantos desgraçadinhos que não sabem apreciar e valorizar essa identidade própria? Pensava eu que estamos a falar da terceira língua europeia mais falada no mundo, utilizada por mais de 200 milhões de pessoas em quatro continentes!... Porque é que o Chile fala em Espanhol e Angola não o faz em Português, preferindo venerar a língua de Shakespeare? O que eu sei é que, assim, a língua portuguesa e a lusofonia NÃO VÃO BEM!
A origem de x-acto
Já foi anteriormente aqui abordado este tema (X-acto é uma marca). Esclareço a origem do nome x-acto (/xizato): trata-se da corrupção do nome comercial inglês: "x-ato", que se deveria ler /Exacto/ (X em inglês: ex). Os brasileiros chamam-lhe estilete (e não compreendem o significado de /xizato/). Penso que se poderia adoptar o nome "cortador" em alternativa ao neologismo /xisato/.
Cumprimentos
A forma e o conteúdo
Talvez levado por alguma viciação profissional, comecei por abordar de uma forma crítica o ambiente gráfico do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, que não me pareceu propriamente apelativo, o que à partida, e segundo as referências nesta área, estabelece uma directa relação com a alguma falta de consistência e rigor gráfico. No entanto, à medida que pude usufruir o conteúdo que aqui se encontra, consciencializei-me de que a forma não era realmente tudo e que o serviço aqui prestado era imensamente importante para que se pudessem elaborar quaisquer outras ressalvas. Os meus sinceros parabéns e obrigado pelo serviço público prestado. P.S. - Um ambiente gráfico mais cuidado, configuraria uma simbiose de satisfação e utilidade difícil de igualar.
Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa
Há dias, em conversa telefónica com o Sr. Dr.José Neves Henriques, foi-me por ele referido o Dicionário das Dificuldades da Língua Portuguesa. Já procurei em diversas livrarias, sem sucesso. Seria possível informarem-me qual a editora? Antecipadamente grata.
Dicionários Médicos
Ainda bem que voltaram! O vosso trabalho é excepcional. Que este sítio na Internet nunca mais sofra nenhuma "agonia"!... Para bem de todos nós! Se a um cidadão vulgar e comum como eu for possível fazer qualquer coisa para ajudar a manter o Ciberdúvidas, digam por favor. Contem desde já comigo. Continuação de bom trabalho. P.S. - Na minha profissão, não conheço dicionários portugueses dedicados só à área clínica/médica. Sabem de algum?
"O Português que se fala no Brasil"
Gostaria de aplaudir, com muita emoção, a resposta dada à pergunta feita sobre "o Português que se fala no Brasil". Sou brasileiro e leio, com o mesmo prazer, Bernardes e Pessoa, Machado e João Cabral. Tenho orgulho - como muitos outros leitores deste sítio - da língua que falo. O autor da resposta (infelizmente não há indicação de quem tenha sido) foi de uma felicidade ímpar. Há, realmente, aqui no Brasil quem defenda a "língua brasileira", desde Noel Rosa, grande compositor do início do século XX. Mas podermos falar a língua de Camões, de Vieira, de Rui, de Drummond, é um privilégio. As diferenças, como muito bem foi colocado, apenas valorizam ainda mais essa língua, que mereceu de Olavo Bilac uma de suas mais belas páginas. E merece, como foi referido, dos compositores brasileiros, o maior respeito (basta conferir «Língua», de Caetano Veloso). Parabéns ao sítio.
Bem-vindos!
Só agora soube do vosso regresso, mas nunca é tarde para vos dizer como estou contente pelo Ciberdúvidas. Julgo que não exagero ao dizer que toda a comunidade luso-cibernauta vos recebe de braços aberto! Aproveito para colocar uma questão de ordem prática: vão manter o endereço anterior www.ciberduvidas.com ? É mais fácil de memorizar que ciberduvidas.sapo.pt, especialmente para quem não vive em Portugal. Parabéns a toda a equipa pelo excelente trabalho!
