DÚVIDAS

Viva a língua portuguesa!
Dei saltos de alegria quando li num jornal que o C iberdúvidas retomava os trabalhos no SAPO. O que eu já aprendi neste sítio!!- construções frásicas que eu fazia à toa, consciência da necessidade de defender a qualidade do nosso idioma(6ªlingua mundial segundo a UNESCO), contribuiu para atenuar a ideia de que nós portugueses somos melhores em termos de "correcção" linguistica por comparação,por exemplo,com os brasileiros,(não somos!),consciência da defesa do nosso idioma contra o abuso de barbarismos ingleses (basta ler o SAPO!)que ameaçam gravemente a independência do nosso idioma. Enfim,não tenho palavras para louvar os obreiros deste verdadeiro serviço público de defesa da língua portuguesa, língua universal, como se afirma no sítio Camões. Viva a língua portuguesa! Viva o Ciberdúvidas!
Serviço público
Acabo de consultar pela primeira vez os vossos arquivos de respostas. É espantoso como "navegando" durante uma hora encontrei respostas a dúvidas que tinha e a outras que não estava ciente delas. Isto é que é SERVIÇO PÚBLICO! Que nunca tenham quaisquer dificuldades em manter esta página, como aconteceu no passado (se voltar a acontecer, divulguem-no bem, que hão-de encontrar apoios, pelo menos nos utilizadores). Bem hajam, eu vou propalar isto a toda a gente!
Emprego do artigo definido com nomes próprios
Há poucos dias escrevi para o Ciberdúvidas colocando a questão do emprego do artigo definido com topónimos (a propósito da resposta de Rita Gonçalves a outro "ciberleitor"). Entretanto investiguei esta questão e descobri a seguinte passagem na Breve Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra, a propósito do emprego do artigo definido com os nomes próprios: «Sendo por definição individualizante, o nome próprio deveria dispensar o artigo. Mas, no curso da história, razões diversas concorreram para que esta norma lógica nem sempre fosse observada e, hoje, há mesmo um grande número de nomes próprios que exigem obrigatoriamente o acompanhamento do artigo definido. Entre essas razões, devem ser mencionadas: (...) b) a de ser o nome próprio originariamente um substantivo comum, construído com o artigo: o Porto, o Havre (francês "Le Havre" = o porto)...» (Cunha, Celso e Cintra, Lindley, Breve Gramática do Português Contemporâneo, 4ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, Lda., 1991).
Sinto-me feliz!
Tantas vezes que recorri ao Ciberdúvidas para meu esclarecimento! Quando o vi suspenso, senti-me triste e revoltado; se fosse um homem milionário teria contribuído para que esta reabertura fosse mais rápida; hoje, na minha modesta maneira de ser e pensar, fico contente e acho-me mais rico por saber que o Ciberdúvidas voltou. Parabéns e que Deus vos dê muito alento e coragem para nunca esmorecerem. Um abraço de um macaense residente no Peso-Covilhã há 49 anos.
Símbolo da fraternidade
Desde que este sítio deixou de ser atualizado, em 2002, venho, com freqüência, consultando o endereço para verificar se havia - como prometiam - retornado. Acabo de verificar, com muita alegria, que o Ciberdúvidas está de volta e com novas áreas. Desejo sucesso e espero que o serviço - excelente - que oferecem continue por muito tempo unindo todos aqueles que têm na Língua Portuguesa o grande símbolo de fraternidade.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa