Na palavra continente a vogal o pronuncia-se "o" em vez de "u", apesar de estar numa sílaba átona.
Qual é a explicação?
Em conversa, há dias, com um habitante da Beira Baixa, este usou uma expressão que eu já não ouvia desde a minha infância, «nada não», utilizada em resposta negativa a uma pergunta que lhe foi formulada.
Ex: P – Tem algum filho a viver aqui na aldeia?
E – Nada não, estão todos na Alemanha.
Gostaria de saber a origem dessa expressão, tão usada antigamente, pelo menos na zona da Covilhã.
Grata.
Gostaria de saber se o vocábulo "terem" no sentido de «conjunto de utensílios próprios para certo serviço» leva acento no singular ou no plural ("terens").
Com frequência tenho escutado em português do Brasil som do u após o q em palavras que em português de Portugal não o seriam, exemplos disso são líquido – liqüido, liquidificador – liqüidificador, liquidação– liqüidação, bem como em outras palavras.
Inicialmente pensei tratar-se de um erro mas após breve pesquisa soube que se trata de um termo antigo que o acordo veio unificar seguindo a versão, do português de Portugal.
Ainda mais estranho é visto que a versão do português do Brasil seguia o passado etimológico da palavra em latim bem como é semelhante a outras línguas com origem latina ou influência do latim.
Questiono a que se deve esta diferença e segundo a lógica e a etimologia qual seria a opção mais correta de se usar?
Gostaria de saber o significado das palavras seguintes numa das obras de Guimalhães Rosa, que me custam bastante para encontrar alguma solução e que parecem regionalismo ou da invenção do autor pela minha dedução:
a. sessépe, serelé:
«O coelhinho tinha toca na borda-da-mata, saía só no escurecer, queria comer, queria brincar, sessépe, serelé, coelhinho da silva...» (as duas palavras indicam um tipo de coelhos? ou certo jogo? ou como?)
b. arredobrar-se
«o esperto do gato repulava em qualquer parte, subia escarreirado no esteio, mas braviado também, gadanhava se arredobrando e repufando, a raiva dele punha um atraso nos cachorros." (só posso reconhecer que o verbo indica uma acção, mas não sei qual.)
Obrigada.
Relativamente a este famoso percurso madeirense, pedia-vos que me esclarecessem se devemos escrever "Levada do Norte" ou "levada do Norte", ou seja, refiro-me apenas à grafia de "levada".
Obrigado.
Em conversa casual em âmbito laboral surgiu a dúvida relativamente à origem da expressão "nite", referente a cigarro.
De onde vem esta expressão?
Muito obrigado.
Aprendi que se deve dizer "ozaviões", e não "ojaviões". Existe explicação formar para tal regra?
Obrigado.
Cá no Brasil, há uma tendência (giro) em utilizar-se o advérbio de modo bem em vez do advérbio de intensidade muito.
Exemplos:
«O discurso de Marcelo Rebelo de Sousa foi bem interessante (no 7 de Setembro, ao lado de Bolsonaro).»
«A cientista-chefe Sumya Sumyhatan foi bem clara.»
É possível utilizar bem, em vez de muito?
Obrigado.
Oiço tantas vezes o verbo "carnavalar" que acabo por usá-lo: «Vamos carnavalar no sábado?» Também oiço o verbo "carnavalejar". Em ambos os casos, o sentido é «brincar ao Carnaval».
A minha dúvida é: algum destes verbos existe de facto ou são apenas de uso coloquial, como "cafezar" e outros que tais?
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