É possível identificar vários casos de uso do nome pachorra, cujo uso aparece associado sobretudo a contextos mais informais, tanto com a preposição para como com a preposição de. Uma consulta ao Corpus do Português, de Mark Davies, mostra-nos que inclusive na literatura é possível assinalar os dois usos:
(1) «E inda por cima, tendo a pachorra de derrotá-lo!» (Álvaro Cardoso Gomes, Os Rios Inumeráveis.1997)
(2) «Teve a pachorra de contar os carros» (Machado de Assis, Memorial de Aires. 1908.)
(3) «Andava realmente impaciente, sem pachorra para aqueles treinos de campeonato.» (Miguel Torga A Criação do Mundo: O Terceiro Dia. 1948)
(4) «e tu pachorra para escutá-lo, João.» (Júlio Dinis, A Morgadinha dos Canaviais, 1868)
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