Tenho uma dúvida referente a um assunto que, por vezes, me tira o sono, a saber, a tal regência verbal.
Lendo um artigo, deparo-me com o seguinte trecho:
«Para ter um corpo magro e saudável não basta cortar calorias. Os métodos de emagrecimento mais eficazes são aqueles *em que* tanto a dieta quanto os exercícios fazem parte da rotina de quem pretende eliminar os quilos extras.»
A dúvida logo surgiu: por que a preposição em está antes do pronome relativo? Qual termo a está regendo?
Certo do auxílio, agradeço pelo tempo gasto.
Na frase:
«Ao longo desse período, os operários enfrentavam condições insalubres e insustentáveis, enquanto tinham que trabalhar de maneira quase ininterrupta.»
A vírgula utilizada antes de enquanto está correta?
Existe o verbo "eremitar" no léxico português?
Como explicar a alguém que está a aprender português como segunda língua, que o verbo fazer não pode ser usado com o adjectivo grávida?
Estão correctas as frases «Ela engravidou», «Ele fez com que ela ficasse grávida» e ainda «Ela está grávida».
No entanto, está incorrecto dizer «Ele vai fazê-la grávida», o que o aluno não compreende, porque conhece a expressão «Ele vai fazê-la feliz».
Podiam esclarecer se a resposta dada em "O relativo quem e a preposição a" está em contraste com o que já se tinha dito na resposta "O emprego dos relativos que e quem" (26/09/2018, ponto iii), no qual se diz que «quem não pode ter a função de sujeito, nem complemento direito»?
Segundo o primeiro documento, quem pode ter qualquer destas funções, como podemos ver nos exemplos 4 e 5 ali.
Como é que é possível que a frase «Sei quem a Rita encontrou no cinema» esteja correta, enquanto a frase «Chegou o rapaz quem conheci» é gramatical?
Será forma correta se removermos «o rapaz» e dissermos «Chegou quem conheci»?
A cor deve escrever-se com hífen ("cinza-rato") ou sem hífen ("cinza rato")?
A expressão temporal «até então» pode, modernamente, ter como equivalente também «até agora»?
À luz da tradição gramatical, então, nesse tipo de contexto, se refere a tempo passado, mas, no Brasil, é muito comum esse outro tipo de registro.
Em Portugal, comportamento semelhante talvez indique mudança em curso, não?
Obrigado.
Existe a palavra regressível? Não encontro referência dela nos vários dicionários que consultei.
Obrigado.
Uma pergunta muito concreta: devemos dizer «o médico está de estetoscópio no pescoço» ou «o médico está de estetoscópio ao pescoço»? Qual o critério de escolha, nestes casos, entre «ao» e «no»?
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