A evolução do significado de butique/"boutique"
Ao ano de 1975, o significado de boutique poderia ser outro para além de loja de roupa?
Espanha e Allende
O nome do nosso país vizinho é escrito lá assim: España, com um ñ. E nós escrevemos nh para que a pronúncia seja a mesma. Não faria sentido escrever "Alhende" em vez de Allende? Sim, eu sei que «não se traduzem os nomes próprios». Mas eu não estaria a traduzir o significado do nome mas apenas a manter a sua pronúncia. Se não podemos mesmo mexer nos nomes próprios, então um nome árabe teria de ser escrito com grafia árabe, certo?
Obrigado pela vossa resposta!
Sobre a história da colocação do til
Gostaria fosse mais bem esclarecida uma questão que, na minha opinião, não foi muito bem tratada em perguntas já feitas anteriormente:
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=20712
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=21126
Lembro-me de que desde a escola primária que frequentei no Brasil as professoras sempre chamavam a atenção dos alunos para a não colocação do til no ditongo nasal (ão, ãe e õe) sobre a primeira vogal, e não entre as vogais como era comum alguns assim escreverem. Tal fato ainda pode ser observado de forma não rara na escrita manuscrita dos brasileiros, embora isso seja taxado como uma ignorância das pessoas de baixa classe social...
Quando me mudei para Portugal fiquei intrigado pelo assunto ao me deparar com esta mesma característica, não só na escrita manual como também nas publicidades das lojas. O que me deixou ainda mais curioso por isto foi constatar que numa nas poesias escritas no mausoléu de Alexandre Herculano no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, também lá estava o til colocado entre as vogais do ditongo...
Já observei tal fato também em alguns textos manuscritos portugueses do século XVII que tive a oportunidade de ter acesso.
Por favor, poderiam sanar esta minha dúvida se haverá alguma razão plausível para esta característica encontrada em Portugal e no Brasil.
Muito obrigado pela atenção.
Coloco algumas ligações de exemplos sobre este assunto:
Placas no Brasil:
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_088.htm
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_191.htm
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_154.htm
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_088.htm
Placas em Portugal:
http://www.flickr.com/photos/47703573@N02/
Poesia de Alexandre Herculano:
http://www.flickr.com/photos/47703573@N02/4371253147/sizes/l/
A norma e as terminações -amos e -ámos
Em primeiro lugar, os meus cumprimentos e parabéns pelo site e serviço de esclarecimento público e pedagógico tão utilmente prestado.
A minha dúvida, na senda da mais correcta expressão oral das palavras, é perceber como proferir oralmente a forma verbal dos verbos da 1.ª conjugação na 1.ª pessoa do plural nos tempos verbais pretérito perfeito e presente, ambos do modo indicativo. Distinguem-se, quer pelo seu contexto, quer, quando na forma escrita, pelo acento (obrigatoriedade que julgo desaparecer com o famigerado acordo ortográfico).
E foneticamente? Não são ambas as formas verbais palavras graves, com acentuação na penúltima sílaba? Como portuense, confesso que tenho manifesta dificuldade em imitar as pronúncias mais sulistas, que alternam o a aberto com o a fechado, conforme seja o tempo pretérito ou presente. Pergunto: qual a forma mais correcta de pronúncia? Está errada a não distinção fonética/sonora feita no Norte, no que tange à pronúncia dos dois tempos verbais?
Antecipadamente grato pela vossa resposta, deixo os meus votos de sucesso para este sítio virtual e para os seus colaboradores.
História do uso de estar + a + infinitivo vs. estar + gerúndio
Gostaria de saber qual das seguintes formas gramaticais é a mais antiga:
estar + a + infinitivo, ou estar + gerúndio
Gostaria também de saber quando e, se possível, o porquê da mudança de uso para a forma mais moderna.
Desde já, agradeço qualquer informação que possam enviar-me.
Palavras e expressões do séc. XVIII: mochila, eguariço, mafra
Numa comédia inédita do séc. XX, mas cuja acção se passa no séc. XVIII, vi várias palavras e uma expressão que me deixaram algumas dúvidas. Reproduzo-as tal qual aparecem no texto dactilografado do autor.
Primeiro, gostava de saber se as palavras que seguem abaixo estão escritas correctamente tendo em conta que a peça foi escrita no séc. XX:
«ageitar os caracoes»
«dessimulado»
«ao invez»
«pezar»
«permição»
«possue»
«interdicto»
«outrém»
«dezejo» (1.ª p. v. desejar)
algun
Gostava ainda de saber se as expressões abaixo correspondem à forma de falar do séc. XVIII e se estão escritas correctamente:
«tu eres» (verbo ser)
«inda»
«ter conrespondido»
«sem sua culpa dela»
«sei terdes intervindo»
«senrezão»
Gostava ainda de saber o que significa a pergunta abaixo, se é uma expressão característica do séc. XVIII e se está escrita correctamente:
«Tens que mochilas ou eguariços sejam mafra baixa de mais para ti?...»
Muito obrigada.
O h no meio de algumas palavras
O galego, o castelhano, o catalão e o francês mantêm h mudos a meio de algumas palavras. O português também os tinha, mas actualmente não. Gostaria de saber em que momento e por que razão se deixou de escrever em português o h a meio de palavras como proibir, por exemplo. Foi devido a alguma reforma ortográfica ou a outro factor?
Mais uma vez Luís e Luiz
Gostaria de saber desde que ano se deixou de escrever Luiz e se passou a escrever Luís.
A alteração foi feita com base em que acordo?
Qual foi o período em que foi "permitida" a escrita nas duas formas?
Metátese
O que é uma metátese?
Sobre a história do mais-que-perfeito simples do indicativo
Por favor, deixe-me saber se o mais-que-perfeito, ex.: comprara, era usado no passado como imperfeito do subjuntivo (conjuntivo) como em espanhol.
Obrigada.
