Acerca do relativo cujo
Certa vez li um artigo cujo autor expressou a opinião de que o pronome relativo cujo está na realidade com os dias contados, ou seja, previu-se a sua extinção para dentro em breve. De fato, pelo menos aqui no Brasil, quase ninguém o emprega na linguagem falada e, quando se usa na escrita, muitas vezes esse pronome está fora de propósito (sem função ou com função errada). Vendo o quadro por esse lado, realmente não existem boas perspectivas para a sobrevivência do cujo, o qual tende a sumir-se como tem acontecido à mesóclise. Parece-me que o cujo sofre da «síndrome de Filinto Elísio», que o empregava muito mal. Qual é, portanto, a vossa opinião? Credes também que o cujo não sobreviverá?
Sobre fenómenos fonéticos na etimologia de salário
Em salarium > salariu > salário, para além da apócope, que outro fenómeno acontece?
Acerca da palavra brasão
Eu gostaria de saber se a palavra brasão alguma vez se escreveu com z.
Fenómenos fonéticos ocorridos de patrem a pai
Gostaria que me esclarecessem acerca dos fenómenos fonéticos ocorridos na evolução da palavra patrem até à forma pai. Normalmente, as explicações resumem-se às formas patrem > patre > padre. E daí até à forma pai, que fenómenos aconteceram?
Grata pela atenção dispensada.
A origem do uso do hífen na ortografia
Desde já agradeço o empenho brilhante que a equipe do Ciberdúvidas tem ao dispor para o público deste site fantástico. Sempre vossos textos são aclamados com louvor nas discussões que realizamos sobre a língua e suas especificidades em sala de aula.
Bem, estou, desta vez, a fazer um trabalho de pesquisa sobre a história da ortografia na língua portuguesa, mais precisamente sobre o aparecimento do processo de hifenização na ortografia. Qual a origem do uso do hífen na ortografia do português e quais suas principais alterações de uso no decorrer na evolução do português? Onde posso encontrar alguma referência acadêmica sobre o tema?
Gostaria de saber também sobre a utilização dos termos agudo, grave ou esdrúxulo para designar respectivamente, um vocábulo oxítono, paroxítono ou proparoxítono aqui no Brasil. É legítimo esse uso por aqui? Embora já tenha consultado alguns dicionários que confirmam o uso, fiquei receoso.
Agradecido antecipadamente.
A palavra bilharaco
A palavra bilharaco refere-se a um produto culinário — espécie de doce — usualmente confeccionado na época do Natal. Por curiosidade tentei, sem sucesso, procurar o significado, ou origem, da palavra no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Como a pesquisa resultou infrutifera, pensei que se possa tratar de uma palavra não constante da língua portuguesa. Será este o caso?
Acerca da história do significado de corte («acção de cortar»)
A questão que eu coloco diz respeito ao significado de corte como «ação de cortar; talho, incisão de instrumento cortante». Gostava de saber se este uso aparece já nos primórdios do português ou, se for registado posteriormente, a que altura da história da nossa língua se pode datar.
Grato pela atenção dispensada.
Sobre fatores de mudança linguística
Estou a fazer um trabalho sobre factores de mudança linguística e gostaria que me ajudassem a definir melhor factores de mudança externa.
Obrigado.
A lei do menor esforço na evolução da língua
Na evolução da língua, que outras leis acompanham a lei do menor esforço?
Romances e latim
Os romances derivaram do latim, especialmente, do latim vulgar. Porém, a rigor, eram línguas distintas. Gostaria que comentassem sobre «em que os romances ibéricos são diferentes do latim»?
