O sufixo diminutivo -ino (que provém, tal como o sufixo -inho, do latim -inus) é a variante erudita e, talvez por essa razão, «só aparece com valor diminutivo em um número restrito de palavras» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa, Sá da Costa, 2002, p. 93), como é o caso de pequenino e de cravina.
Por sua vez, «o sufixo -inho (ou -zinho) é de enorme vitalidade na língua, desde tempos antigos, juntando-se não só a subtantivos/nomes e a adjetivos, mas também a advérbios e outras palavras invariáveis: agorinha, devagarinho, sozinho, adeusinho» (idem).
Importa, por outro lado, referir que, se se fizer o reforço do diminutivo (previsto por Vasco Botelho do Amaral, no seu Dicionário de Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português, p. 1154) de adjetivo pequeno, apercebemo-nos de que o sufixo que ocorre é, precisamente, -inho: pequenininho.