Em português, o nome escreve-se com -m final, tal como outras palavras que terminam em i nasal: alecrim, Bensafrim, Martim, Pequim, ruim, querubim, Vermoim.
Tais palavras podem ter ou não origem latina e pertencer a diferentes classes de palavras (adjetivos, nomes comuns, nomes próprios). Não existem, portanto, formas escritas de palavras patrimoniais ou completamente adaptadas ao português que terminem em -in, sequência de letras que só figura em estrangeirismos.
Na onomástica, o -n ocorre em formas estrangeiras: Kremlin, por exemplo. Além disso, regista-se Dublin, que tem muito uso, apesar de se disponibilizar a forma portuguesa Dublim. Mencione-se também Berlin, mas é forma que, em português, dá lugar à prevalecente Berlim.
No caso de Benjamim, a grafia com -m tem registo, pelo menos, desde a reforma ortográfica de 1911 (ver Vocabulário Ortográfico, 1914, de Gonçalves Viana).