O Dicionário Houaiss atesta o substantivo babá – regionalismo utilizado no Brasil para se referir à «empregada doméstica que cuida das crianças; ama-seca, ama de leite» – como sendo feminino. Assim, poderíamos assumir que quando temos um homem como cuidador de crianças, o deveríamos denominar também de «a babá».
A verdade é que esta profissão, historicamente, estava associada a mulheres e, por isso mesmo, adotou e está registada somente com a forma feminina. No entanto, à semelhança de outras profissões sem morfema final de género, como são o caso de artista, pianista ou xerife, podemos assumir que também babá se enquadra neste grupo e é um substantivo comum de dois: «a babá» e «o babá». Nada invalida que um homem exerça esta profissão.