Os textos religiosos existentes na língua portuguesa podem ter tido origem na língua latina ou em línguas modernas. Por isso, as diferenças podem provir das traduções ou dos diferentes autores que viveram em diversas épocas.
Na língua latina usada no tempo de Cristo, o interlocutor era tratado na segunda pessoa do singular (tu). Posteriormente, o interlocutor mais distinto era tratado na segunda pessoa do plural (vós).
Na língua portuguesa contemporânea, tratamos por tu o interlocutor mais íntimo e, por isso, em algumas invocações, Deus é referido na segunda pessoa do singular. Noutras invocações, existe um certo distanciamento e, por isso, Deus é invocado na segunda pessoa do plural (Vós).
Como actualmente tratamos por deferência o interlocutor na terceira pessoa do singular, também poderão surgir invocações a Deus na terceira pessoa do singular.