Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Daniel Pereira Estudante Caracas, Venezuela 7K

Hoje tive uma dúvida acerca do verbo que se deve utilizar quando queremos dizer que estamos inscritos num curso. É: «Agora ando a fazer um curso de pós-graduação», ou «Agora ando a tirar um curso de pós-graduação»? Espero a resposta.

Obrigado...

Ana Borges Estudante Beja, Portugal 13K

Agradeço que me esclareçam sobre o modo mais correcto de dizer:

a) «... nem um gesto nem uma palavra conseguem resgatá-lo à banalidade»

ou

b) «... nem ... .... ... resgatá-lo da banalidade»

Qual das preposições é mais correcta?

Muito obrigada.

Diana Oliveira Professora Marinha Grande, Portugal 7K

A dúvida surgiu num aula de exercícios sobre o nome. Considerando que o nome semana é colectivo, podemos considerar fim de semana também colectivo, apesar de ser apenas um conjunto de dois?

Fernando Pereira Professor Leiria, Portugal 32K

1. Gostaria que me dissessem se os advérbios de quantidade desapareceram, com a TLEBS (Dicionário Terminológico);

2. Há gramáticas que não contemplam os quantificadores existenciais: afinal, eles existem, ou não?

Muito obrigado e continuação do óptimo trabalho que vêm desenvolvendo, ao longo de todos estes anos.

Gílson Celerino da Silva Filho Universitário Hanôver, Alemanha 7K

Uma vez mais recorro à ajuda do Ciberdúvidas, desta vez com dúvidas a respeito de como me comportar, como falante nativo de língua portuguesa, em relação a topônimos (especialmente alemães) para os quais não encontro formas aportuguesadas.

Vivo já faz certo tempo na Alemanha e não tenho dificuldades para pronunciar em alemão nomes de cidades que nunca vi nem ouvi no vernáculo brasileiro. Em contrapartida, durante a estadia dos meus pais, que não têm a mínima noção da fonética alemã, aqui, tenho-me sentido um pouco desconfortável quando me perguntam a que cidade vamos e tenho de lhes responder algo que muito provavelmente não vão poder assimilar nem reproduzir.

Há poucos dias fomos, por exemplo, a Bückeburg, e eu tomei a liberdade de passar isso ao português como "Buqueburgo", seguindo o princípio de München - Munique e Hamburg - Hamburgo. Desta forma, pude constatar que eles assimilaram o nome e ainda o podem repetir quando falam sobre o passeio. Porém, não sei o que fazer no caso de Altwarmbüchen, Isernhagen, Bad Harzburg e outros. Há também aquelas formas em português que são menos conhecidas (Lípsia, Estugarda etc.), e muitos falantes que conheço, embora não pronunciem bem ou não achem fáceis as formas alemãs Leipzig e Stuttgart, dão preferência a essas últimas.

Peço-lhes uma abordagem sobre o tema.

Como sempre, muito obrigado pelo seu precioso trabalho e pelas suas respostas tão atenciosas e esclarecedoras!

Carlos Machado e Moura Arquite{#c|}to Porto, Portugal 3K

Estimados senhores, abri há pouco uma empresa de arquitectura com um sócio, à qual demos o nome de MAVAA (Machado e Viana Arquitectos Associados). Acontece que há uma grande divisão na forma como o nome da empresa é lido: quem leia "máva" e quem opte por "mavá", acentuando a última sílaba por causa da existência do duplo A no final. Como presumo não existir na língua portuguesa o duplo A (ocorre-me apenas o nome de Abraão), considero que o nome dever-se-ia ler "máva", no entanto não tenho grandes certezas sobre esse facto. Poderiam elucidar-me sobre este aspecto?

Agradeço desde já a atenção.

João Miguel Cardo Estudante Lisboa, Portugal 9K

Após ler os vários artigos sobre o uso da «dupla negação» em português, gostava de solicitar a análise da mesma nos três primeiros versos da Tabacaria, de Álvaro de Campos («Não sou nada/Nunca serei nada/Não posso querer ser nada»).

Antecipadamente grato.

Tiago Peixoto Estudante Ponta Delgada, Portugal 6K

As frases ilocutórias declarativas podem ser ditas por qualquer pessoa que tenha poder para tal. No caso de estarmos a falar de um seminário, os professores padres têm o poder de dar uma ordem aos seus alunos; ex.: declaro recolher obrigatório a partir das 21 h!

A minha dúvida reside em saber se este exemplo está correcto.

Carla Costa Tradutora Braga, Portugal 12K

No vosso glossário de erros mais frequentes, assinalam que a palavra "fogo-de-artifício" deve-se escrever com hífenes. Contudo, esta mesma palavra surge no Dicionário Houaiss sem hífenes, isto é: fogo de artifício.

Telmo Lopes Estudante Porto, Portugal 8K

Mais uma vez tenho de recorrer à vossa ajuda.

A palavra frei pode ser considerada um diminutivo? Ou é só uma redução do nome frade?