O sujeito não é o epíteto, mas o conjunto constituído pelo nome e pelo epíteto, ou aposto. Como o aposto, ou epíteto, deve vir entre vírgulas, não colocar a vírgula no final será – aí, sim – separar o núcleo do sujeito do seu predicado. Senão vejamos: «Simão, o leproso aproximou-se.» Como o núcleo do sujeito é «Simão», aquela vírgula está a separá-lo do predicado.
Se, pelo contrário, colocarmos a segunda vírgula, que tem um efeito parentético, tudo fica bem: «Simão, o leproso, aproximou-se», que equivale a «Simão (o leproso) aproximou-se».