Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria Helena da Silva Almeida Professora Vila Nova de Famalicão, Portugal 1K

Devo escrever: «no pressuposto de que» ou «no pressuposto que»?

Grata pela atenção dispensada!

Guilherme Rodrigues Estudante Vitória, Brasil 2K

Deparei-me com a seguinte frase e fiquei com dúvidas:

«[...] toda vez que houver ação do denunciante ou contra ele [...].»

Pelo que conferi, salvo engano, há casos em que o pronome reto ele pode substituir o tônico, si, quando há reflexividade. Todavia, a questão que me ficou é: aplicando a mesma construção, preposição contra + pronome, em outras pessoas, parece-me que apenas a o pronome tônico seria correto: e. g., contra mim, não contra eu; contra ti, não contra tu.

Logo, pergunto: após a preposição contra (e, no geral, após quaisquer preposições), é mais correto utilizar o pronome tônico?

Por outro lado (e a depender da reposta à pergunta anterior), por exemplo, na seguinte frase: «Todos os amigos estão contra ele/si». Qual seria a forma correta?

Quando leio contra si, sinto haver reflexividade (que, no caso, não há); esse sentimento é incorreto? Ou seja, o sentimento de reflexividade atrelado ao pronome si é fruto já de uma corrupção do português?

Muito obrigado!

Maria do Céu Oliveira da Silva Professora Braga, Portugal 1K

Que atos de fala se identificam nos seguintes enunciados, retirados da Farsa de Inês Pereira?

a. «Será bem que vos caleis,/(…)/que não me respondereis nada,». (vv.13-15);

b. «Se eu disser «isto é novelo», / havei-lo de confirmar.». (vv.39-40).

Patrícia Pires Professora Lisboa, Portugal 2K

Escrevemos numa ficha «lê o texto e copia-o» ou «copia-lo para o computador»?

Jeová Roberto Rosa da Silva Agente Escolar Echaporã, Brasil 1K

Sempre ouço muitas pessoas dizerem «Essa situação é menos pior que aquela», mas aprendi que antes de pior ou melhor não se usa nem menos, nem mais. Estou correto?

Sendo assim, seria correto, em vez disso, os usos de «menos ruim que» ou «mais bom que»?

Ou quando se usa mais e menos em construções comparativas?

Grato desde já!

Henrique Soares Oliveira Projetista da construção civil Lisboa, Portugal 1K

"Nuzedo de Cima" ou "Nozedo de Cima", no concelho de Vinhais?

Qual a forma correta?

Obrigado.

Maria Santos Professora Lisboa, Portugal 1K

Na frase: «O avô tinha o livro na estante», «na estante» pode ser considerado complemento oblíquo?

Ou é modificador do grupo verbal?

Obrigada.

Gabriel Rivetti Rocha Balloute Estudante Sabará, Brasil 8K

Gostaria de retirar uma dúvida acerca da tradicional divisão da gramática entre Morfologia e Sintaxe.

De uma forma geral, nos livros a que já tive acesso, a distinção entre essas duas partes se dá da seguinte forma: a Morfologia estuda a estrutura das palavras e sua classificação de forma isolada e a Sintaxe estuda como as palavras se articulam e qual função ocupam no interior de uma oração. Essa classificação é questionada pelos estudiosos da área?

Parece-me muito simplista esse tipo de divisão, uma vez que mesmo na analise morfológica o contexto da frase é importante e temos que analisar como o termo se articula no interior da frase, sendo que um mesmo vocábulo pode pertencer a classes gramaticais de acordo com a situação.

Exemplo: «O sambar da mulher é bonito»

Nesse caso, "sambar" é um substantivo e não um verbo como em «Eu amo sambar».

«Existe bastante flor no jardim»

Nesse caso, "bastante" é adjetivo e não um advérbio como em «Eu comi bastante bolo».

Tendo em vista o questionamento supracitado, o que acham? Existe algum conceito que seja mais preciso para diferenciar a Morfologia e a Sintaxe?

Obrigado.

António Vargues Contreiras Trabalhador em funções públicas Faro, Portugal 1K

Socorrendo-me do vosso excelente trabalho, pergunto como se pronuncia logos (razão): "lógus" ou "lógós"?

Paulo de Sousa Tradutor Oeiras, Portugal 983

Em contexto político ou governativo, os nomes deputado, mandato e eleito podem ser termos sinónimos?

Ou será que existem diferenças de significado?

O seguinte texto, extraído do website do jornal Expresso (11/03/2024) parece estabelecer uma sinonímia entre os termos:

«No domingo, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas, com 29,49% dos votos e 79 deputados, à frente de PS, de Pedro Nuno Santos, segundo mais votado, com 28,66% e 77 eleitos, e Chega, de André Ventura, com 18,06% e 48 mandatos, de acordo com os resultados provisórios, faltando ainda atribuir os quatro mandatos pela emigração.»