Tenho uma “guerra”, simpática, com a minha mulher, relativa a modos de pronunciar palavras.
A última batalha é quanto ao modo de dizer Palhavã. Não sei escrever foneticamente... eu digo /Pálhavã/ e ela /Pâlhavã/.
Qual das formas é a correta ou estão as duas?
Gostaria de saber como pontuar frases do tipo: «Gosto de português/ não de matemática». Estou em dúvida se neste caso se aplica a regra pela qual utilizamos vírgula para marcar um termo elíptico (gosto) ficando a frase desta forma: «Gosto de português; não, de matemática». Ou se apenas é necessário o uso de uma vírgula separando as orações: «Gosto de português, não de matemática». Nesse segundo caso, se for correto, gostaria de saber a regra que se aplica. Outra dúvida é: se eu separar orações coordenadas com pontos, a união delas ainda continua sendo um período? Por exemplo: «Será uma vida nova. Começará hoje. Não haverá nada para trás.» Continua sendo um único período como em «Será uma vida nova, começará hoje, não haverá nada para trás.»?
Muito obrigado.
Com as mudanças/retificações nas Metas Curriculares, acompanhadas pela publicação de muitas gramáticas, verifico não haver consenso quanto à inclusão do modificador no predicado. Daí a questão: o modificador (seja ele "do grupo verbal" ou "de frase", conforme terminologia anterior) integra ou não o predicado?
Obrigada pelo esclarecimento.
«Os almoços no Ramalhete» – Sujeito; eram – verbo copulativo; eram sempre delicados e longos – Predicado; sempre delicados e longos –Predicativo do Sujeito. Está bem?
Obrigado.
Nos versos do poema D.Dinis, de Mensagem, de Fernando Pessoa, «É o rumor dos pinhais que, como um trigo/De Império, ondulam sem se poder ver.», como classificar a oração «sem se poder ver.»? Sabendo que essa oração desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal "ondulam" (ondulam como?), que classificação atribuir à oração? Subordinada (substantiva ou adverbial?) completiva não finita infinitiva?
Tenho algumas dúvidas em relação a algumas palavras no novo acordo ortográfico. Assim, as minhas dúvidas são: co-infeção ou coinfeção, co-autoria ou coautoria, auto-imune ou autoimune (esta já não relativa ao prefixo co, mas ao prefixo auto que me parece, a mim, leiga, na mesma condição).
Desde já, obrigada pela ajuda.
Gostaria de saber se o verbo considerar-se é um verbo copulativo.
E, uma vez que estou a questionar, queria também aprender, de uma forma pragmática, a distinção entre complemento do nome e modificador restritivo do nome (MNR).
Obrigada.
No dicionário do meu MacBook, aparece a seguinte nota de Gramática/Uso, no verbete de bólide: «Rebelo Gonçalves registra como corrente, mas errôneo, o empr. do gênero masc. nesta palavra». Sei que a nota é de português brasileiro, por isso, pergunto: em português europeu, qual o género de bólide?
Gostaria de saber como dividir e classificar a frase seguinte: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Obrigada.
Ao longo da releitura Capitães da Areia, de Jorge Amado, na sua edição de 1937, deparei com o adjetivo "injectado", referindo-se a olhos, em duas passagens: (i) «Volta Seca olhou agradecido. Seus olhos estavam injectados, seu rosto todavia mais sombrio.» (CA, 1937, p.238) e «Pedro Bala o espia com os olhos injectados. Sente cansaço, uma vontade doida de dormir. Bedel Ranulfo aventura uma pergunta: — Levo pra junto dos outros?» (CA, 1937, p.26O). Tentei decantar o sentido através do verbo injetar, mas pouco me ajudou a chegar ao sentido mais confiável ou adequado ao adjetivo em tela.
Vocês poderiam, mais uma vez, me esclarecer esta dúvida nesta viagem ou empreitada leitora da importante obra de Amado?
Um abraço cearense.
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