Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 18K

Gostaria de saber quando usar de e mais, por exemplo, «já não tenho ganas de o fazer», «não tenho mais ganas de o fazer».

Júlio Moreira refere que é erro usar de mais em lugar de . Mas a que situações é que esse uso se aplica? Em que casos é que se emprega «já não» e «não mais»? Lendo José Luís Peixoto, tenho vindo a observar a presença de já não, embora noutras passagens ele se valha de não mais. Quando é que se deve usar «não mais» e quando «já não» de acordo com a norma culta portuguesa?

Reconhecido imensamente ao vosso trabalho.

Franqueira Neto jornalista Macau, Macau 8K

Tenho visto muito a utilização de «a par com» (Exemplo: «Macau é, a par com Hong Kong, uma das Regiões Administrativas Especiais da China»). Julgo que o correcto seria «a par de», mas tenho visto isto tantas vezes que já tenho dúvidas.

Serão válidas as duas formas?

Vitor Manuel Margarido Paixão Dias Médico Porto, Portugal 4K

Como se deve dizer: «medicamento anti-hipertensor» ou «medicamento anti-hipertensivo»?

Muito obrigado.

António Antão Professor (aposentado) Braga, Portugal 7K

Esta questão já foi aqui apresentada por outro consulente e a vossa resposta foi «Penso que deve dar preferência ao uso da expressão "tudo o resto"».

Eu mantenho as minhas dúvidas, até porque quem respondeu não o fez com convicção ao usar o «penso que». Pois eu penso que deve ser «todo o resto», entendido como a totalidade da parte restante. Por exemplo, hoje, na capa de A Bola, lê-se que Fernando Santos fala «sobre a Liga das Nações e sobre tudo o resto».

No meu ver, estes dois conceitos são contraditórios: se fala sobre tudo, não sobra resto para acrescentar ao que fala. Ela fala, com certeza sobre a Liga das Nações e sobre a totalidade da parte restante (de matérias de futebol, certamente) que vão além do assunto principal.

Agradeço a vossa atenção.

Luís Ali Muangil Professor Lichinga, Moçambique 2K

Será que é certo o uso da construção «roubaram-me meus sapatos».

Renan Repizo Coelho Autônomo Rio de Janeiro, Brasil 4K

A gramática de português do Celso Cunha e Lindley Cintra diz que as conjunções que relacionam termos ou orações de idêntica função gramatical têm o nome de coordenativas.

Referente à afirmação do livro: o que são termos de idêntica função gramatical? Função gramatical é classe gramatical ou função sintática (como sujeito)?

Grato.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Agradecia que me esclarecessem se esta frase está correta:

«A Rita fala com o Pedro referindo como se apaixonou pela pintura.»

A minha dúvida prende-se com a utilização do verbo referir seguido da palavra como.

Muito obrigado.

Vítor Cesarino Engenheiro Florianópolis, Brasil 32K

Procurando em vários locais, encontrei definições bastante confusas sobre antonomásia e perífrase. Gostaria de saber:

1. A diferença entre antonomásia e perífrase.

2. Antonomásia é considerada um caso particular de metonímia?

3.  Por que perífrase não é considerada um caso de metonímia?

Obrigado!

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 3K

Na frase «Esta universidade é só para os meninos-bem.», o hífen faz sentido ou deve ser eliminado? Devemos escrever «menino bem» ou «menino-bem»?

Obrigado.

Douglas Lima da Silva Estoquista Nova Iguaçu, Brasil 2K

Na frase «cansei de estudar», qual é classificação sintática da expressão «de estudar»? E a transitividade do verbo cansar?