Gostaria de saber quando usar de já e mais, por exemplo, «já não tenho ganas de o fazer», «não tenho mais ganas de o fazer».
Júlio Moreira refere que é erro usar de mais em lugar de já. Mas a que situações é que esse uso se aplica? Em que casos é que se emprega «já não» e «não mais»? Lendo José Luís Peixoto, tenho vindo a observar a presença de já não, embora noutras passagens ele se valha de não mais. Quando é que se deve usar «não mais» e quando «já não» de acordo com a norma culta portuguesa?
Reconhecido imensamente ao vosso trabalho.
Tenho visto muito a utilização de «a par com» (Exemplo: «Macau é, a par com Hong Kong, uma das Regiões Administrativas Especiais da China»). Julgo que o correcto seria «a par de», mas tenho visto isto tantas vezes que já tenho dúvidas.
Serão válidas as duas formas?
Como se deve dizer: «medicamento anti-hipertensor» ou «medicamento anti-hipertensivo»?
Muito obrigado.
Esta questão já foi aqui apresentada por outro consulente e a vossa resposta foi «Penso que deve dar preferência ao uso da expressão "tudo o resto"».
Eu mantenho as minhas dúvidas, até porque quem respondeu não o fez com convicção ao usar o «penso que». Pois eu penso que deve ser «todo o resto», entendido como a totalidade da parte restante. Por exemplo, hoje, na capa de A Bola, lê-se que Fernando Santos fala «sobre a Liga das Nações e sobre tudo o resto».
No meu ver, estes dois conceitos são contraditórios: se fala sobre tudo, não sobra resto para acrescentar ao que fala. Ela fala, com certeza sobre a Liga das Nações e sobre a totalidade da parte restante (de matérias de futebol, certamente) que vão além do assunto principal.
Agradeço a vossa atenção.
Será que é certo o uso da construção «roubaram-me meus sapatos».
A gramática de português do Celso Cunha e Lindley Cintra diz que as conjunções que relacionam termos ou orações de idêntica função gramatical têm o nome de coordenativas.
Referente à afirmação do livro: o que são termos de idêntica função gramatical? Função gramatical é classe gramatical ou função sintática (como sujeito)?
Grato.
Agradecia que me esclarecessem se esta frase está correta:
«A Rita fala com o Pedro referindo como se apaixonou pela pintura.»
A minha dúvida prende-se com a utilização do verbo referir seguido da palavra como.
Muito obrigado.
Procurando em vários locais, encontrei definições bastante confusas sobre antonomásia e perífrase. Gostaria de saber:
1. A diferença entre antonomásia e perífrase.
2. Antonomásia é considerada um caso particular de metonímia?
3. Por que perífrase não é considerada um caso de metonímia?
Obrigado!
Na frase «Esta universidade é só para os meninos-bem.», o hífen faz sentido ou deve ser eliminado? Devemos escrever «menino bem» ou «menino-bem»?
Obrigado.
Na frase «cansei de estudar», qual é classificação sintática da expressão «de estudar»? E a transitividade do verbo cansar?
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