Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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José Manuel Lima Antunes Professor Viseu, Portugal 3K

Na frase «A Internet é, a meu ver, uma fada que, com um clique, nos faz girar pelo vasto mundo», no caso de «faz girar», o verbo fazer é verbo principal ou auxiliar com valor modal?

Obrigado!

Carlos Ribas Funcionário público Guarda, Portugal 1K

Gostava que me explicassem a forma de aplicar nos ou em no caso de me referir a uma aldeia. Neste caso a aldeia tem por nome Foios e algumas pessoas dizem «...em Foios vai realizar-se...» e outros «...nos Foios vai realizar-se....».

Qual é a maneira correta e poderão aplicar-se as duas formas?

Obrigado.

 

Silvia Gabriel Teixeira Estudante Coimbra, Portugal 9K

Gostaria de saber qual o significado da expressão ena no português de Portugal.

Luísa Cordeiro Professora Chaves, Portugal 2K

Face a divergentes opiniões, e após ter consultado o Dicionário de Língua Portuguesa da Academia, gostaria que me elucidassem sobre o processo de formação da palavra desunhar, que, segundo aprendi, é prefixo des + unha + sufixo ar, tal como está no referido dicionário.

Será, então, uma palavra derivada por prefixação e por sufixação, ou tem outra classificação?

Agradeço antecipadamente a vossa disponibilidade e as vossa lições.

Isabel Ávila Professora Praia da Vitória, Portugal 2K

Na frase «ergueu os olhos para o céu», qual a função sintática de «para o céu»?

Obrigada.

João Rocha Investigador Lisboa, Portugal 20K

Esta questão foi-me colocada por um estrangeiro que está a aprender português.

Na frase «tu nunca _____ fome», o verbo ter pode ser conjugado tanto no pretérito perfeito (p.p.) como no pretérito imperfeito (p.i.), tendo as frases resultantes significados diferentes:

«Tu nunca tinhas fome.»(p.i.) – entendo esta frase como: «Nesse período em particular tu não passaste fome» – vs «Tu nunca tiveste fome» (p.p.) – entendo esta frase como: "Tu nunca passaste fome na vida."

Neste caso, aparentemente, o pretérito imperfeito define um período específico, enquanto o pretérito perfeito se refere a um período indefinido de tempo. Tenho, portanto, bastante dificuldade em explicar o que se está aqui a passar gramaticalmente.

Podem esclarecer-me esta dúvida, por favor?

Teresa Azeitona Estudante Porto, Portugal 3K

No último teste de português, fiquei com dúvidas quanto ao recurso expressivo presente na frase «Não o levam os coches, nem as liteiras, nem os cavalos, nem os escudeiros, nem os pajens, nem os lacaios, nem as tapeçarias, nem as pinturas, nem as baixelas, nem as joias».

Será que se trata de uma enumeração apenas ou também encontramos uma gradação?

Fernando Martins Professor Faro, Portugal 15K

As construções "Fiz-lhe perder tempo" (=Fiz perder tempo a si, ao senhor) e "Fi-lo perder tempo" (=Fiz o senhor perder tempo) estão ambas correctas?

José Manuel Sá Ferreira da Costa Aposentado Queluz, Portugal 2K

"Participativo".

1. A palavra existe na Língua Portuguesa?

2. Será um neologismo? Quando passou a fazer parte do vocabulário da Língua?

Só a conheci, por volta dos anos 80, como calinada dos professores do Ensino Básico (mesmo os de Língua Portuguesa) que a empregavam ao avaliar a participação dos seus alunos nas actividades lectivas.

Deparei-me ultimamente com a expressão «orçamento participativo». Se a palavra "participativo" é o adjectivo que os professores usavam na avaliação dos alunos, pergunto: o orçamento participa em quê?

Obrigado.

 

[O consulente escreve conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico atualmente em vigor]

Xenia Alvarez Psicóloga Rio de Janeiro, Brasil 3K

Gostaria de saber se a expressão «já se fazem horas» está correta segundo o padrão da norma culta da língua portuguesa.

Um exemplo de uso seria: «Vamos embora, pois já se fazem horas.»