Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 9K

Como se diz: «dar entrada em» ou «dar entrada a»?

Exemplos: «A Joana deu entrada na cidadania portuguesa» e «A Joana deu entrada à cidadania portuguesa».

 

Maria Gomes Estudante Braga, Portugal 2K

Na frase «Para abordar o assunto do domínio da língua portuguesa sobre os povos, são necessários delicadeza e conhecimento, inteligência e desassombro em dose máxima», qual o valor aspetual e modal presentes?

Cecília Duarte Professora Coimbra, Portugal 4K

Gostaria que me elucidassem sobre a função sintática do constituinte «de sombras» na expressão «lançado sobre o túmulo a cobrir-lhe a memória de sombras». Estou em dúvida entre complemento oblíquo e complemento do nome.

Muito agradecida pela atenção.

Paulo Adriano Assessor de comunicação Leiria, Portugal 2K

Na cidade da Marinha Grande existe uma localidade que surge com duas grafias diferentes: "Casal de Malta" e "Casal do Malta".

Há uns dias alguém justificava o uso de "Casal de Malta" com uma suposta ligação à ordem de Malta. A oralidade dos naturais muitas vezes torna imperceptível a distinção entre o "do" e o "da".

Conseguem ajudar-me nesta questão?

Sebastião Siqueira Cruvinel Bancário aposentado Gurupi (TO), Brasil 3K

Qual o significado da palavra "siza". Eu a encontrei em um texto escrito na década de 1870, na seguinte frase: «...a meia siza foi recolhida...»

José Manuel Alves Neto Professor (aposentado) Maia, Portugal 11K

Sendo as palavras anulação e anulamento sinónimas, em que situações poderá ser preferível a utilização de uma ou da outra?

No contexto da matemática, a palavra anulamento está consagrada numa situação muito específica: a da «lei do anulamento do produto». Fora desse contexto, fico sempre indeciso...

Obrigado pelo vosso trabalho.

Antonio Lima Professor Bonito–PA, Brasil 9K

1) Qual a grafia correta "baleia jubarte" ou "baleia-jubarte"? 

2) E o plural "baleias(-)jubartes" ou "baleias(-)jubarte"

Grato pela ajuda.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 17K

Por vezes, é muito difícil a distinção entre o complemento do nome e o modificador do nome.

Ao resolver um exame nacional, deparei-me com a seguinte sequência: «(...) Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões...»

Não entendo o porquê do uso da vírgula pela parte do IAVE, porque se trata de uma relação de autoria, motivo pelo qual teoricamente deveria ser complemento do nome. Podem esclarecer-me?

Obrigado, desde já, pela vossa disponibilidade e idóneo apoio.

Vasco Pereira Estudante universitário Guimarães , Portugal 3K

Qual a diferença entre paciente e tema na análise semântica da frase?

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 8K

O gramático Júlio Moreira [1854-1911], nos seus Estudos da língua portuguesa, volume I, pág. 140, alerta-nos para a diferença de registo entre «faz de nós tolos» e «faz-nos de tolos»; pois bem, gostaria de saber que diferença há entre «O Joaquim faz-nos de tolos» e «o Joaquim faz-se de tolo».

Seria correto analisar o verbo fazer nessas frases como transitivo-predicativo, em que os complementos nos e se são complementos diretos e «de tolos» e «de tolo» nos respectivos exemplos são predicativos do complemento direto?

No caso de esses exemplos serem equivalentes, porque é que em Portugal e no Brasil também, mas entre pessoas escolarizadas, se usa o verbo fazer como transitivo direto e indireto em frases como estas?

(1) «O Pedro fez de nós tolos.»

Porque não se diz «Pedro fez-nos de tolos», já que também se diz «O Pedro fez-se de tolo»?

Obrigado.