Como se diz: «dar entrada em» ou «dar entrada a»?
Exemplos: «A Joana deu entrada na cidadania portuguesa» e «A Joana deu entrada à cidadania portuguesa».
Na frase «Para abordar o assunto do domínio da língua portuguesa sobre os povos, são necessários delicadeza e conhecimento, inteligência e desassombro em dose máxima», qual o valor aspetual e modal presentes?
Gostaria que me elucidassem sobre a função sintática do constituinte «de sombras» na expressão «lançado sobre o túmulo a cobrir-lhe a memória de sombras». Estou em dúvida entre complemento oblíquo e complemento do nome.
Muito agradecida pela atenção.
Na cidade da Marinha Grande existe uma localidade que surge com duas grafias diferentes: "Casal de Malta" e "Casal do Malta".
Há uns dias alguém justificava o uso de "Casal de Malta" com uma suposta ligação à ordem de Malta. A oralidade dos naturais muitas vezes torna imperceptível a distinção entre o "do" e o "da".
Conseguem ajudar-me nesta questão?
Qual o significado da palavra "siza". Eu a encontrei em um texto escrito na década de 1870, na seguinte frase: «...a meia siza foi recolhida...»
Sendo as palavras anulação e anulamento sinónimas, em que situações poderá ser preferível a utilização de uma ou da outra?
No contexto da matemática, a palavra anulamento está consagrada numa situação muito específica: a da «lei do anulamento do produto». Fora desse contexto, fico sempre indeciso...
Obrigado pelo vosso trabalho.
1) Qual a grafia correta "baleia jubarte" ou "baleia-jubarte"?
2) E o plural "baleias(-)jubartes" ou "baleias(-)jubarte"
Grato pela ajuda.
Por vezes, é muito difícil a distinção entre o complemento do nome e o modificador do nome.
Ao resolver um exame nacional, deparei-me com a seguinte sequência: «(...) Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões...»
Não entendo o porquê do uso da vírgula pela parte do IAVE, porque se trata de uma relação de autoria, motivo pelo qual teoricamente deveria ser complemento do nome. Podem esclarecer-me?
Obrigado, desde já, pela vossa disponibilidade e idóneo apoio.
Qual a diferença entre paciente e tema na análise semântica da frase?
O gramático Júlio Moreira [1854-1911], nos seus Estudos da língua portuguesa, volume I, pág. 140, alerta-nos para a diferença de registo entre «faz de nós tolos» e «faz-nos de tolos»; pois bem, gostaria de saber que diferença há entre «O Joaquim faz-nos de tolos» e «o Joaquim faz-se de tolo».
Seria correto analisar o verbo fazer nessas frases como transitivo-predicativo, em que os complementos nos e se são complementos diretos e «de tolos» e «de tolo» nos respectivos exemplos são predicativos do complemento direto?
No caso de esses exemplos serem equivalentes, porque é que em Portugal e no Brasil também, mas entre pessoas escolarizadas, se usa o verbo fazer como transitivo direto e indireto em frases como estas?
(1) «O Pedro fez de nós tolos.»
Porque não se diz «Pedro fez-nos de tolos», já que também se diz «O Pedro fez-se de tolo»?
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações