Qual é a génese do termo ror?
Vi em alguns dicionários que estaria ligado a horror. Essa informação está correta?
Gostaria de saber qual é a relação entre juízo e julgamento, em que situações é que as duas palavras são sinónimas.
Tinha ideia de que a palavra juízo dizia respeito, em geral, à avaliação da qualidade de uma coisa (sob uma perspectiva moral ou outra) e à opinião que dela se forma e que julgamento diria respeito ao processo jurídico e à sentença que dele resultaria. No entanto, tenho reparado que muita gente usa a palavra julgamento com o sentido de juízo referido atrás, mas nunca o contrário.
À primeira vista pareceu-me que esta troca de significados estaria relacionada com a tradução de inglês para português através da proximidade gráfica e fonética (tradução de judgment para julgamento em vez de juízo) como acontece com as traduções de luxury para luxúria em vez de luxo, library para livraria em vez de biblioteca, port para porta em vez de porto, entre outras.
Fiz uma pesquisa superficial pela Internet e fiquei ainda mais confuso quanto ao significado das duas palavras (e ainda se complicou mais quando juntei os verbos julgar e ajuizar na mistura), por isso, agradeço qualquer esclarecimento.
A minha dúvida é sobre a diferença de significação entre as seguintes orações:
1. Ela espera que a Ciones tenha feito o exame antes de os seus pais voltarem.
2. Ela espera que a Ciones venha a ter feito o exame antes de os seus pais voltarem.
Outra dúvida: a estrutura «vir a» é uma perífrase? Se é, qual é a significação ou função da perífrase?
Na afirmativa «mais um passo, e eu pulo», apesar de não estar explícita a conjunção condicional, há uma interpretação clara nesse sentido.
Como analisaríamos a construção sintática e morfologicamente: o e é conjunção aditiva? «Mais um passo» tem conjunção e verbo elípticos – «se der»? Ou é apenas um expressão condicional e não uma oração?
Obrigada!
Tenho uma dúvida em relação ao uso dos relativos que e quem. Normalmente se costuma dizer que quem se usa para pessoas.
A minha dúvida é, por exemplo, na seguinte frase: «O homem de quem te falei é o meu pai.» Seria correto dizer «o homem de que te falei é o meu pai»? É sempre possível utilizar que nos contextos em que normalmente se usa que?
Muito obrigada!
Desejava saber como se deve construir o verbo acompanhar na acepção de «relacionar-se com», «associar-se a», e na de «ser servido com», falando-se de pratos.
Exemplos: «A Miguela acompanha com um rapaz estranho», «A Miguela acompanha-se com um rapaz estranho», «A feijoada é um prato português e acompanha-se com laranja e arroz branco» e «A feijoada é um prato português e acompanha com laranja e arroz branco.»
Sempre se disse: acompanhar-se com? Modernamente o pronome se caiu? Quais são preferíveis das construções na norma culta portuguesa?
Agradecimentos cordiais do Brasil.
Estou escrevendo um romance de época que se passa em 1930. As expressões «matar dois coelhos de uma só cajadada» e «panos pras mangas» existiam nessa época?
A palavra saliência no diminutivo perde o acento? "Salienciazinha"?
Grato!
Há uma campanha recente cuja apresentação levantou algumas dúvidas de análise, cujo link [está aqui]. O texto linguístico é:
«Óbidos Vila Natal»; «Das 18h00 de 22 de Novembro/ Às 18h00 de 24 de Novembro, 3,50/ Bilhete/ Campanha Especial Natal» (texto em destaque). «Compra mínima de 4 bilhetes e máxima....» (letras mais pequenas).
Ora, considero o texto «Óbidos Vila Natal» uma marca, com um logótipo respetivo, e o restante texto em destaque o slogan. O texto em letras mais pequenas será a argumentação.
Há quem considere o texto «Óbidos Vila Natal» como um slogan. Estará correto? Para confirmar a minha opinião, verifico que existem notícias com o título «Já há bilhetes para o Óbidos Vila Natal». Portanto, este evento amplamente conhecido é, a meu ver, uma marca, que anualmente apresenta diferentes frases apelativas, ou seja, slogan.
Grata pela atenção.
Pergunto se na frase «Nada e ninguém escapa» o verbo tanto pode ser conjugado no singular como no plural.
Obrigado.
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