Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Simone Barbosa de Oliveira Professora São Pedro da Aldeia, Brasil 13K

No período «O pior ainda está por vir», os termos «está por vir» formam uma locução verbal ou duas orações?

Grata pela resposta.

Sarah Musgrave Professora Carcavelos, Portugal 2K

Como se escreve: "sináptica", ou "sinática"?

Pedro Joaquim Mendonça Garcez Aguiar Pacheco Técnico Superior Porto, Portugal 6K

Qual o plural de «braço dado»?

Grato!

José Manuel Taborda Barreto Investigador de ciências sociais, reformado Lisboa, Portugal 3K

Já se falou aqui do uso do advérbio samicas, usado por Gil Vicente, com o sentido de «talvez», «porventura» ou «quiçá».

Agora encontrei em Sucessos de Portugal, Avisos do Céu, de Luís de Torres de Lima (1.ª ed. Lisboa, 1630, 2.ª ed. Coimbra, 1654), o seguinte trecho (ortografia actualizada):

«E com ouvirem estas lamentações acabaram de crer os que estavam fora que aquele era el-Rei ou a alma de Samicas em seu lugar.» (O contexto é o aparecimento na Ericeira de um falso rei D. Sebastião).

Samicas é aqui um nome cujo significado me escapa.

No Vocabulário de Bluteau (1638-1734), encontro, além do advérbio samicas, sinónimo arcaico de porventura, isto: «SAMICAS, chama o vulgo ao homem coitado, pobre de espírito, etc.»

Tenho dúvidas que tenha sido com este sentido que Torres de Lima usou o termo.

Hiur Matos Estudante Cascavel, Brasil 61K

Como faço para diferenciar a palavra então de advérbio e conjunção (principalmente conclusiva)?

Grato.

Luiz Martins Chefe de Gabinete Curitiba, Brasil 11K

Entendo que "né" é um advérbio, resultado da contração da locução "não é", gostaria de saber. "Né" é um advérbio de dúvida? "Não é?" é uma locução adverbial ou verbal? "Né" é aceito na linguagem culta, é registrado?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 4K

Agradecia que me esclarecessem se a frase apresentada é admissível: «Ele pretendia ser mais do que o que era.»

Obrigado.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 6K

Devemos escrever «ora viva, sejam muito bem-vindos», ou «ora vivam, sejam muito bem-vindos»? E porquê?

Muito obrigado.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Com referência à consulta de 17/4/2020, cuja resposta circunstanciada abordou elegantemente as sutilezas sintáticas que envolvem a frase examinada, vejo-me forçado a retomar o assunto para aclarar um ponto restante de sombra.

Aqui, o período: «Anda por retos caminhos, que assim vais plasmar tua integridade e a virtude será teu brasão.»

Assumindo, como foi aventado na resposta, que a terceira oração ("e a virtude será teu brasão") é passível de ser considerada subordinada (consecutiva, no caso), seria ela subordinada a qual oração subordinante? À primeira? À segunda? Ou a ambas, que assim formariam um grupo semântico, cuja consequência é exposta na terceira?

Eis o que eu gostaria de saber. Com antecipados agradecimentos.

Paulo Medeiros Designer Lisboa, Portugal 7K

O jornal Observador envia por mail um anúncio para subscrição que começa com o seguinte título: «Nunca como agora precisamos tanto de si.»

A perceção que tenho é que não só faltam vírgulas a separar a oração «como agora», como falta um acento em "precisamos" (precisámos).

O facto parece enquadrar-se numa pandemia fonética que alastra e que consiste na pronúncia igual de tempos verbais diferentes cuja grafia é distinta: entramos/entrámos, compramos/comprámos, etc.

Creio que essa pronúncia está errada pois o acento está lá para se acentuar a sílaba. Ignorá-lo, não só prejudica a comunicação verbal, gerando equívocos de ordem temporal, como parece estar a contaminar a comunicação escrita, até junto daqueles com responsabilidades óbvias no seu uso correto.

Estou certo?

Obrigado.