Não será altura de encarar de frente o facto de muitos neologismos provindos ou de outras línguas, ou de acrónimos, que terminam em consoantes que não são as habituais em Português, ou ainda por trazerem uma fonética invulgar, terem passado ao uso corrente, como substantivos e, portanto, deverem ter uma forma de plural.
Exemplos são os nomes de unidades do sistema SI (antigo sistema métrico decimal), como watt,volt,dalton, ou siglas como PIN (NIP) ou CD-ROM (/róme, não /rõ).
Para as unidades, já nos habituámos há muito a dizer volts ou watts (as formas rebuscadas vátio, vóltio, etc, não pegaram), mas ainda estranhamos que se possa dizer PINs ou CD-ROMs.
E não adianta dizer que são siglas e não devem ter plural, porque não só a Conferência Internacional dos Pesos e Medidas especifica que os nomes das unidades admitem plural (não os seus símbolos, V, W, m, kg,etc.) como um CD-ROM é um objecto real e palpável, tal como um lápis ou um telefone, cujos nomes são substantivos.
Quais as normas a seguir, se não quisermos esconder a cabeça na areia?
Cf. Plural de CD-ROM e CD-Rom e PIN
Quais as diferenças existentes entre o português falado no Brasil e em Portugal, e quais são as razões para estas ocorrências?
Em linguagem técnica (no caso, da Química) surgem-me por vezes dúvidas quanto à correcção do português, muitas sem dúvida resultantes de más traduções ou de ignorância de certos aspectos da própria língua-mãe. Consultando regras de língua portuguesa, não consegui encontrar regras de hifenação para partículas como di- ou tri-. Assim, queria que me esclarecessem sobre se se deve escrever, por exemplo, di-hidrogenocarbonato, dihidrogenocarbonato ou mesmo diidrogenocarbonato.
Obrigada.
Observem-se as frases abaixo:
O que me atrapalha é esse "quer que", colocado após pronomes e advérbios interrogativos. Poderiam, por obséquio, dizer como fica a análise sintática / sintáctica em casos como esse em que aparece o "quer que"? Seria o "quer" uma oração reduzida de infinitivo? Mas de que tipo? Qual o seu sujeito? Qual sua relação sintática /sintáctica com as outras partes da frase?
Lembra-me o "qualquer", já comentado aqui no Ciberdúvidas em relação a outro assunto; pois, no caso do "qualquer", também temos o pronome mais o verbo querer. Teria tal palavra se originado de casos como este que lhes apresento?
Por favor, esclareçam o que lhes for possível.
Obrigado pela atenção.
Qual é a forma preferível dentre as duas seguintes?
Terei o prazer de te receber amanhã.
Terei o prazer em te receber amanhã.
E entre essas outras duas?
Terei o prazer de te receber em minha casa.
Terei o prazer em te receber em minha casa.
Pergunto isso pois poderia haver considerações de eufonia no segundo caso (2 vezes "em").
Obrigado.
Água-marinha pode ser flexionada como águas-marinhas e águas-marinha? Ou qual é a forma correta / correcta?
Gostaria de que me informassem se a palavra «x-acto» existe, como forma de designar o objecto que todos conhecemos.
Se existe, de onde provém? Qual a origem?
Se não existe, como surgiu? Qual a designação correcta para o dito objecto?
É permitida a omissão da preposição "de", que rege o verbo "gostar", em frases do tipo:
"Gostaria de que você me ajudasse."?
A propósito, por que em Portugal o tempo verbal usado nestas frases é o pretérito imperfeito?
Alguém tem alguma ideia acerca da origem deste meu apelido, «Baganha»?
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