Porque a começar frase
A conjunção subordinativa causal porque pode iniciar uma frase, sem ligação a uma oração subordinante?
«Porque nos permite entender a história.»
Obrigado.
O topónimo Levada do Norte (Madeira)
Relativamente a este famoso percurso madeirense, pedia-vos que me esclarecessem se devemos escrever "Levada do Norte" ou "levada do Norte", ou seja, refiro-me apenas à grafia de "levada".
Obrigado.
«Bem mal» = «muito mal»
Perguntava-vos se entre as frases abaixo existem diferenças de sentido:
«Aquele trabalho era bem mal pago.»
«Aquele trabalho era muito mal pago.»
Obrigado.
O nome judaísmo
Alguém me pode esclarecer porque é que dizemos judaísmo e não "judiaismo"? O feminino de judeu é judia, e se estamos a falar de uma religião, e sendo religião do género feminino, não deveria ser "judiaismo"?
A pergunta poderá ser demasiado básica, no entanto, se alguém puder esclarecer, agradeço.
Midterm elections = «eleições de meio do mandato» (Estados Unidos)
Qual a tradução preferível para midterm elections? "Eleições intermédias" ou"eleições intermediárias"?
A + infinitivo com valor condicional
Volta e meia, me deparo com construções sintáticas encabeçadas pela preposição "a" como a do exemplo que segue : "A depender da palavra, até a leitura pode ser complicada."
A meu ver, o valor semântico da referida preposição neste contexto seria aproximado ao do valor expresso por uma conjunção conformativa. Assim, equivaleria a dizer: conforme o tipo de palavra usada, até a leitura pode ser complicada. Ante isso, por gentileza , peço, se possível for, um esclarecimento sobre o fato.
Estou mesmo certo ou me equivoco?
Desde já grato pelo apoio de sempre.
O significado de um/uma numa enumeração
Há muito que às vezes me deparo com enumerações em que não me parece confortável dar aos termos o mesmo tratamento no que diz respeito ao uso dos artigos. Peço licença de dar um exemplo bastante simplório para mostrar o que gera minha dúvida:
«Ontem, não dormi, fui incomodado por mosquitos, aranhas e uma barata.»
No exemplo, mosquitos e aranhas não recebem artigo nem definido nem indefinido. Já barata, essa, sim, recebe o indefinido. Nenhuma outra redação me parece satisfatória nesse tipo de situação, pois se disser «por uns mosquitos, por umas aranhas e por uma barata» fico com a impressão de diminuir a vagueza quanto a mosquitos e aranhas. Se disser «por mosquitos, aranhas e barata», pensando bem, não encontro problemas maiores, embora sinta (talvez por cacoete) a falta do artigo indefinido diante do único item no singular.
Assim, tomo a liberdade de perguntar qual seria a melhor solução em casos assim de acordo com um estilo de escrever atento ao paralelismo nas construções.
Muito obrigado desde já!
A grafia de reflito e reflita em 1940
Sobre a forma reflectir, grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, o Dicionário de Verbos Portugueses da Plátano Editora, na sua edição de março de 1993, regista, na pág. 109, a seguinte nota:
«Verbos terminados em -ectir: mudam o e do radical em i na 1.ª pess. sing. do presente do indicativo, em todas as pessoas do presente do conjuntivo (subjuntivo) e nas pessoas derivadas deste tempo no imperativo. O c do radical desaparece nestas formas verbais.»
Não encontrei esta regra sobre a queda do c do radical em mais lado nenhum.
No Prontuário da Língua Portuguesa da Editorial O Século (6.ª edição, abril 1975), registam: reflectir – reflicto, reflecte, reflectimos; reflicta, reflictamos, etc.
Na versão do Dicionário Priberam conforme a norma de 1945, o verbo também aparece ortografado com o c do radical.
Na rubrica da SIC “Nós por cá”, inserta no Jornal da Noite de domingo, dia 2.10.2005, a apresentadora mostrava um cartaz, onde se lia a palavra reflita e afirmava que a autarquia devia mandar emendar o erro, pois o certo seria reflicta.
A minha questão é, pois, a seguinte: a referida nota do Dicionário de Verbos Portugueses da Plátano Editora estará correta e, cumulativamente, antes do Acordo Ortográfico de 1990 grafava-se este c do radical em toda a conjugação do verbo refletir?
Os pronomes relativos
Comecei recentemente uma jornada académica concernente ao estudo do período subordinado. Em tese, sabe-se que as orações subordinadas adjetivas são introduzidas pelos pronomes relativos.
No entanto, fiz muitas pesquisas em gramáticas e achei muitos exemplos de orações subordinadas adjectivas iniciadas somente com os pronomes relativos que e quem!
Ora, gostaria muito de saber se outros pronomes relativos – onde, cujo, quanto, etc. – não devem ser empregados na construção das orações supracitadas ou se existem regras específicas.
Peço o vosso esclarecimento quanto à questão formulada.
Muito obrigado!
O nome paelha
Gostaria de saber qual o termo correto, em português, para designar o prato espanhol: "paella", "paelha" ou nenhum deles?
Obrigada.
