Por razões profissionais, relacionadas com a área da saúde e da medicina, necessito traduzir do inglês a expressão predictive medicine, que consiste em:
«Predictive Medicine is a rapidly emerging field of medicine that entails predicting disease and instituting preventive measures in order to either prevent the disease altogether or significantly decrease its impact upon the patient (such as by preventing mortality or limiting morbidity)”... e ainda “The goal of Predictive Medicine is to predict future disease so that health care professionals and the patient themselves can be proactive in instituting lifestyle modifications and increased physician surveillance, such as bi-annual full body skin exams by a dermatologist or internist if their patient is found to have an increased risk of melanoma or an EKG and cardiology examination by a cardiologist if a patient is found to be at increased risk for a cardiac arrhythmia.»1
Temos, pois, que é uma nova medicina que prevê e evita futuras doenças, permitindo antecipar, assertivamente, modificações no estilo de vida e na vigilância da saúde.
A minha questão é saber se a expressão "medicina predictiva" pode ser aceite como bom português. Julgo que não. A alternativa seria "medicina preemptiva" mas já obtive a resposta, negativa, no Ciberdúvidas e no dicionário [?]. Resta "medicina preventiva", que, sendo português correcto, não traduz o conceito que queremos transmitir. 'Prevê', mas não 'evita'. Se me puderem sugerir uma alternativa, fico muito grato
1 Tradução: «A medicina preventiva é uma área da medicina em expansão que acarreta prever a doença e criar medidas preventivas tanto para evitar completamente a doença como para diminuir significativamente o seu impacto no paciente (tal como mediante a prevenção da mortalidade ou do limite da morbilidade)»; «A meta da medicina preditiva é prever uma doença futura para que os profissionais de cuidados de saúde e os próprios pacientes consigam ser pró-activos na instauração de alterações no estilo de vida e maior vigilância médica, tal como exames bieniais de toda a pele feitos por um dermatologista ou um internista em caso de ao paciente ter sido diagnosticado um risco importante de melanoma ou um electrocardiograma ou um exame cardiológico por um cardiologista quando se considera que um paciente corre um risco importante de arritmia cardíaca.»
Gostaria de saber como se divide a oração seguinte: «Apesar da sua fraqueza, os Homens superaram sempre os Deuses.» A minha professora afirmou que existiam duas orações. A 1.ª: «Apesar da sua fraqueza» — oração subordinada concessiva; e a 2.ª: «os Homens superaram sempre os Deuses» — oração subordinante. Só que, para mim, essa divisão e essa classificação não me convencem. Gostaria muito que me esclarecessem sobre este ponto, porque vou fazer o Exame Nacional de 9.º ano em Junho.
Muito obrigada.
Qual a etimologia da palavra hino? Encontrei um documento datado de 1949, em que hino estava escrito sem h ("ino"). É erro ortográfico, ou pode ser assim?
Em linguagem popular é costume dizer, por exemplo, «bacalhau dessado». O verbo "dessar" existe, ou trata-se de uma deturpação de dessalgar?
Gostaria de saber se a palavra complot já foi aportuguesada para "complô". Se não, que alternativas há no português para evitar o uso deste francesismo?
Obrigado!
Em português, é "exfoliante", ou "esfoliante"?
Gostaria de saber qual é origem da palavra disquete. É que em alguns dicionários cita-se origem francesa, mas nas páginas do Portal da Língua Portuguesa (MorDebe) cita-se origem inglesa. Também a grafia original é diferente ("diskette" x "disquette"). Escrevo um trabalho deste tema, portanto, isso chama a minha atenção.
Obrigado.
Eu já algum tempo tenho dúvidas nestas duas palavras, autismo e autista; sei que os seus significados são diferentes. Fui consultar o Dicionário Universal da Língua Portuguesa e fiquei a saber muito pouco sobre elas. Agora eu peço a vossa ajuda para ver se me podem dar mais alguma resposta sobre esta minha dúvida.
O que é "desmóçar"? Eu acho que não existe e que é uma invenção do autor Mia Couto. O que é que pensam?
Juro que já li muito sobre o que vou falar. Inclusive suas explicações. Mas não consigo achar a verdade sobre tal questão. Seguinte: em «O bobo do João chegou», por que motivo bobo é um substantivo para a análise de Celso Cunha, e para o Bechara é um adjetivo? Não entendo m-e-s-m-o.
Ajudem-me. Abraço.
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