Estou, no presente momento a ler uma das obras de Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville (versão portuguesa da Lisboa Editora, 2007). Deparei-me com várias situações "estranhas" relacionadas com a tradução, mas, apesar de tudo, nada que impeça atingirmos a ideia geral.
No entanto, encontro a seguinte frase: «(...) e erguendo as mãos mirradas bem acima da cabeça, jurou, de acordo com a pitoresca fraseologia da escola antiga, que, depois de o galo tocar duas vezes a sua alegre trompa, aconteceriam actos sangrentos (...).»
A minha primeira questão remete para o significado de trompa na frase apresentada.
Julguei que se tratasse de um adjectivo; no entanto, os dicionários apresentam-na como um substantivo. Enquanto tal, os dois dicionários por mim consultados definem-na como «instrumento de música», «instrumento de vidro» e «órgão tubular de vários animais». Se a definição for a última apresentada, não consigo entender a ideia subjacente: o galo toca (canta) o seu órgão tubular?
A minha 2.ª dúvida reside no facto de a preposição de não se ligar ao artigo que se lhe segue, mas a palavras que seguem «depois de o galo tocar duas vezes...». Como poderemos saber quando a preposição se liga ou não à preposição? Porque não «depois do galo tocar duas vezes...»?
Muito obrigado!
Gostaria que me indicassem se esta palavra, "ambiencial", existe ou não. Se não, a palavra ambiental será a correcta?
Grato desde já pela vossa atenção.
O que significa a palavra composta treme-tremes?
Até há pouco tempo (hoje raramente) usava-se nas casas residenciais brasileiras um aparelho eletrodoméstico chamado enceradeira, o qual lustrava pisos cerâmicos previamente encerados. Notai bem que ela, apesar do nome, não encerava, apenas brunia. A palavra, salvo engano, é tipicamente brasileira. Como suponho que tal é verdade e que este eletrodoméstico também era usado em Portugal, pergunto-vos: qual é o lusitanismo que corresponde a este brasileirismo?
A frase «Por amar a natureza, preservamos a vida» pode ser considerada versão estendida do gerúndio presente na frase: «Amando a natureza, preservamos a vida»?
Em primeiro lugar, muito obrigado pelo acesso a consulta.
Dúvidas:
1 — Remido pode ser considerado um título honorífico, ou é uma condição (ou qualidade) que se alcança, atinge?
2 — No caso do emérito, esse pode ser considerado um título honorífico também?
3 — Nos casos em que o emérito e o remido ocorrem por tempo decorrido (permanência em uma determinada instituição), tempo esse estabelecido em regulamentos próprios dessa instituição, ainda assim serão títulos honoríficos?
Ficarei grato se me esclarecerem essas dúvidas.
Se eu utilizar a locução «em que pese» na função de conjunção subordinativa adverbial concessiva (isto é, como sinônimo de embora ou de apesar de), o verbo que sucede a ela fica no subjuntivo, ou no infinitivo?
Resumindo, qual é o correto:
«Em que pese o réu ter negado a autoria do fato delituoso, ele foi condenado a uma pena severa», ou «Em que pese o réu tenha negado a autoria do fato delituoso, ele foi condenado a uma pena severa»?
O que significa «linguística ortoépica»?
Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:
— «A ambição cerra o coração.»
— «Cada cor, seu paladar.»
— «Em tempo de guerra não se limpam armas.»
— «Gaivotas em terra, temporal no mar.»
— «Lua cheia, abóboras com areia.»
— «Não há atalho sem trabalho.»
Obrigada.
Qual o significado da palavra compoteira?
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