O Dicionário de Termos Médicos, de Manuel Freitas e Costa, edição da Porto Editora, diz que brida vem «do francês bride», tratando-se de «faixa de tecido conjuntivo, geralmente cicatricial, que pode comprimir um órgão ou um tecido» e, ainda, «freio». Também o Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora, diz que brida vem do fr[ancês] bride, do med[ieval] alto-al[emão] brîdel, "rédea"». Esta obra, que nos dá as acepções da palavra apenas na área do hipismo, diz que brida é «correia que se liga ao freio ou ao bridão dos cavalos e que serve para os guiar»; regista, ainda, a expressão a toda a brida («a toda a pressa; à desfilada»).
O Dicionário Eletrônico Houaiss confirma que o vocábulo vem do «fr[ancês] bride (c1200) "id.", prov[avelmente] de orig[em] germ[ânica], ligado ao ing[lês] bridle, "rédea, freio"». O dicionário diz ainda que brida é o «mesmo que rédea ("tira de couro")» ou «o conjunto completo do freio»; em sentido figurado, é «obstáculo, restrição, freio». No hipismo, trata-se de «forma de equitação em que se utilizavam estribos longos, na ponta dos pés, e se montava com as pernas estendidas, além de outras diferenças na sela e nos arreios». Finalmente, em patologia e por analogia, é «filamento membranoso que atravessa lado a lado cicatrizes, abscessos, úlceras etc. (mais us[ado] no pl[ural])».