Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Luísa Barbosa Funcionária pública Lisboa, Portugal 10K

"Turgia", ou "trugia"? Como se escreve e pronuncia esta palavra, que significa «bugiganga, tralha» e se ouve no Alentejo?

Victor Sauvage Advogado Niterói, Brasil 79K

Na frase «as custas ficarão (...) de fulano», devo utilizar a expressão «a cargo», ou «ao encargo»?

Obrigado.

Ana Paula Psicóloga São Paulo, Brasil 5K

Qual a origem da palavra irritado?

Raul Matos Agente de navegação Aveiro, Portugal 11K

Fui confrontado recentemente com a palavra maldizente, o que me causou alguma estranheza. Para significar «pessoa que diz mal de algo/alguém», costumo empregar a palavra maledicente. Neste contexto, gostaria de saber se a primeira forma é também correcta e se este é mais um caso de evolução etimológica por diferentes vias, popular e erudita.

Antecipadamente grato pela atenção dispensada.

Ana Rosa Estudante Loulé, Portugal 6K

Qual a origem da expressão «primeiros socorros»?

E qual a origem de cada uma das palavras/qual a palavra que originou primeiros e socorros?

Maria Pires Professora Guarda, Portugal 106K

Gostaria que me explicassem o sentido do provérbio «Sol e chuva, casamento de viúva».

Obrigada.

Rafael N. Sousa Tradutor/revisor São Paulo, Brasil 3K

Seguindo o princípio dos compostos sem elemento de ligação, deveríamos escrever "Estados-não-membros"? Ou o "não" pode ser considerado elemento de ligação, sendo correto "Estados não membros"?

Rute Martins Assistente de dire{#c|}ção Portela de Sacavém, Portugal 5K

Depois do anúncio dos resultados das eleições, ouvi alguns candidatos dizerem «já tive oportunidade de felicitar o meu adversário pessoalmente». Deduzindo que não estiveram fisicamente juntos, pergunto se a utilização do pessoalmente é correcta quando aplicada ao telefonema, SMS, e-mail, etc.?

Pedro Ferreira Professor Guarda, Portugal 6K

A minha pergunta é de natureza legal, embora se enquadre, presumo, no Ciberdúvidas, dado que trata do Acordo Ortográfico de 1990 (AO 1990). De fato, é uma série de perguntas interligadas.

1. Os decretos brasileiros 6583, 6584 e 6585 de 29 de setembro de 2008 (transcritos no preâmbulo do VOLP da ABL) contêm cada um deles um considerando que reza assim: «Considerando que o Acordo entrou em vigor internacional em 1.º de janeiro de 2007, inclusive para o Brasil, no plano jurídico externo.» Que implicações decorriam do fato de o AO 1990 estar em «vigor internacional (...) no plano jurídico externo,» antes da aplicação do AO no Brasil no início deste ano? Que implicações existem para Portugal o fato de o AO 1990 estar em «vigor internacional (...) no plano jurídico externo» atualmente?

2. O AO 1990 (e protocolos sucessivos) foi ratificado por Portugal e por um número suficiente de países para que este(s) esteja(m) em vigor. Porque efetivamente (no sentido legal ou constitucional) o AO 1990 não está efetivamente a vigorar em Portugal? (Alguém me respondeu que a ratificação carecia de ser regulamentada. Que preceito legal estabelece que um tratado internacional carece de regulamentação após as ratificações das partes? Por exemplo, o tratado de Lisboa entrará em vigor logo que a ratificação pela Irlanda, Rep. Checa e Polónia esteja concluída, sem necessidade de regulamentação alguma.)

3. Posso concluir que a ratificação (e entrada em vigor) do AO 1990 levará à perda de valor legal do AO 1945 e do Formulário Ortográfico brasileiro de 1943, e logo que estes não podem ser invocados em disputa ortográfica alguma?

João Carlos Araújo Desempregado Lisboa, Portugal 3K

Gostava de saber como se diz o nome do clube cipriota Apoel. Oiço na rádio e na televisão portuguesas ora com “o” soando “u”, ora com o “o” aberto. A mim, porque é um nome entrado há muito na nossa língua, deve ler-se /apuel/. Tal como, por exemplo, se diz Manchester ou Barcelona à portuguesa e não à inglesa e em catalão, respectivamente. Estarei, ou não, certo?