Embatucar e embatocar
Embatucar ou embatocar? Qual delas está correta ou ambas estão?
Obrigado.
A interrogativa «o que você é meu?»
O termo «o que você é meu» utiliza-se?
Sei que no Brasil se utiliza para definir o que alguém é a outra pessoa do tipo:
«O que és para mim?»
«Amigo, namorado, etc.»
Mas mesmo no português do Brasil isto está correto?
Esta frase não parece fazer muito sentido em termos semânticos, e já me disseram que esta frase está correta.
A construção «estar de» + nome (vestuário)
Eu fui criticado por uma expressão que julgo estar certa e, na realidade, as pessoas que me rodeiam também a dizem.
Acontece que há pessoas que dizem que é errado, na internet. Trata-se da expressão «estar de».
Bem sei que é usada para no referirmos a um estado provisório, não habitual, como «estou de baixa», «estou de férias» ou «estou de trombas», certo? Acontece que a mesma expressão, no meio em que estou inserido, ou seja em Lisboa, e pensando eu que seria no país todo, o que até pode ser que seja o caso, também se usa a expressão «estar de» em relação ao vestuário.
Por exemplo: «Eu hoje estou de ténis»; «ele está de calções e de T-shirt».
Penso que já perceberam a ideia? Conhecem esta expressão também? Ela é estranha? Existe alguma agramaticalidade contida na mesma?
Obrigado.
O nome gravaneiro
A palavra gravaneiro tem alguma origem regional específica?
Complemento do nome: «A duração de dois anos do contrato»
Em uma frase nominal como "a duração do contrato de 2 anos", sabe-se, creio, que "do contrato", em relação com "duração", é um termo que exerce a função de adjunto adnominal.
Porém, hoje, peguei-me pensando que não sei qual é exatamente a função do termo composto que o procede, que é "de 2 anos", com relação a "do contrato" Isto é: relacionando-os, "do contrato" e "de 2 anos", poderemos dizer que este último é o adjunto adnominal do primeiro?
Neste caso, e em casos semelhantes, como fazer a análise?
Agradecida eu fico.
«Pôr a ridículo»
Vi a construção «Ele punha a outra equipa a ridículo», traduzida do castelhano. É de uso em português europeu?
Ou não será antes: «Ele expunha a outra equipa ao ridículo»?
Muito obrigado.
O nome passarame
«Redescubro, contigo, o pedalar eufórico/ pelo caminho que a seu tempo se desdobra,/ reolhando os beirais – eu que era um teórico/ do ar livre – e revendo o passarame à obra.»
Excerto do poema "Elogio Barroco da Bicicleta", de Alexandre O'Neill.
Qual é o significado da palavra passarame neste contexto? De onde se origina?
Obrigada.
O verbo deflagrar
Na frase «A situação política deflagrou em 1383-1385», qual a função sintática de «em 1383-1385»?
Tenho dúvidas se será modificador ou complemento oblíquo.
Obrigada, desde já.
Laço e gravata-borboleta
Sempre tive esta curiosidade, mas nunca a consegui desvendar. Como se chamam os laços que complementam alguns fatos de gala masculinos?
Tal como o casaco, não encontrei um nome apropriado em Portugal, embora no Brasil se designem por: paletó e gravata-borboleta respetivamente.
Se reparamos, muitos países possuem uma designação própria no que se refere ao laço. Seja o nœud papillon francês, a pajarita espanhola, ou o bow tie no meu idioma, como se pode ver, esse termo existe.
Assim sendo, gostaria de saber se existe ou não em Portugal. Se não existir, até que ponto se pode usar uma designação brasileira num texto meramente lusitano? Entre aspas?
Obrigada!
Aprender + infinitivo
Qual é a forma correta para a seguinte frase: «As filhas aprendiam a serem como as mães» ou «as filhas aprendiam a ser como as mães»?
Na minha opinião, a segunda frase é a correta. Contudo, tenho visto defender-se a primeira opção.
É possível elucidarem-me?
