Ouve-se cada vez com maior frequência desejar a alguém «tudo de bom!».
Como se vê, nem se trata de uma pergunta, pois nunca ouvi ninguém perguntar «tudo de bom?», mas de um desejo, habitualmente numa despedida ou como remate de uma conversa telefónica.
A minha questão tem a ver com a inclusão da preposição de na frase. Não seria suficiente e correto dizer-se só «tudo bom!»...?
E, já agora, pergunta-se: «tudo bom?» ou «tudo bem?»?
Muito obrigado!
Em que contextos a palavra trás é um advérbio ou uma preposição?
Podem, por favor, indicar a origem da expressão «à babuja», no sentido de «à pala»/«à borla»?...
I.e., por exemplo, «O João vai a Londres e o outro vai à babuja» = «O outro aproveita-se do João e também vai a Londres, sem pagar...»
Conheci a expressão assim no outro dia, através de um amigo, pois só conhecia com o sentido de «à superfície» (?)...
Obrigado!
Eu gosto muito de analisar fenômenos linguísticos do português e há uma situação que me tem roubado o sono, a questão do uso da expressão «pelo menos» pelos jornalistas nas suas notas de reportagem.
É correto, em caso de morte, usar a expressão «pelo menos»?
Por exemplo:
A) «Daniel matou pelo menos 5 mil pessoas».
A frase é, sob o ponto de vista semântico, aceite? Porque isso, para mim, é como se o locutor esperasse e/ou desejasse que mais pessoas tivessem sido mortas.
Obrigado.
Qual é a diferença entre as locuções latinas modus operandi e modus faciendi?
Estará correto, na despedida de um e-mail, utilizar a frase «espero ouvir de todos em breve» (em português de Portugal)?
Qual a história por detrás da expressão «mandar o Bernardo às compras»?
Obrigado.
Surpreendi no mural do escritor Mário Cláudio a expressão «põe-lhe sal na moleirinha», dita por alguém referindo-se de forma crítica à relação da nora com o filho.
Pesquisei e vi outras formulações com alteração do verbo inicial, tais como: «bota-lhe sal na moleirinha» ou «joga-lhe sal na moleirinha», e outras tantas em que moleirinha é substituído por moleira.
Os sentidos, do que averiguei numa pesquisa breve, podem ser diferentes e ir desde a crítica, sendo o equivalente a «mói-lhe o juízo», «inferniza-lhe a cabeça», «põe-lhe coisas na cabeça», «põe-no a cismar», como em «Se a seus afins não põe ao largo do seu beiral, queira ou não queira, hão de lhe o sal pôr na moleira!», até ao elogio, com o sentido de «põe-lhe juízo na cabeça», visível em: «Deus põe sal na minha moleira para me dar mais juízo». Ou mesmo ter um sentido equivalente a «salgar a terra», na qual depois nada nasce, visível nos versos: «Eu não quero mais amar / Nem achando quem me queira / O primeiro amor que tive / Botou-me sal na moleira».
Podem, por favor, esclarecer os vários sentidos da expressão?
«Meter-se de permeio» quer dizer «colocar-se no meio» ou «surgir como obstáculo»?
Muito obrigado!
Gostaria que confirmassem se na frase «ela disse isso mesmo ao seu irmão», o vocábulo isso é pronome.
Estará dependente da classificação da palavra mesmo, que pode ser pronome, substantivo ou advérbio...
Na expressão «a situação mais indescritível de sempre», a palavra sempre pode ser considerada um substantivo?
Grata pelo esclarecimento.
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