Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Patricia Domíguez Professora Santander, Espanha 2K

Gostava de saber se a construção «Um bom amigo deve ser uma pessoa com que puderes partilhar o tempo e passá-lo bem» é correta e se poderia ser igualmente válida com presente de conjuntivo («com a que possas partilhar o tempo»)

E qual seria a explicação da razão de usar uma ou outra?

Obrigadíssima e parabéns pelo trabalho.

Sara Leite Professora Espanha 9K

«A história da dança tem sido escrita há séculos».

Esta frase está correta?

Tenho dúvidas porque, por um lado, pode ter um significado de duração (ex: trabalho nesta empresa há oito anos), mas, por outro, nesta frase, parece-me que remete para uma localização temporal no passado, com o sentido de «foi escrita há séculos». «A história da dança tem sido escrita ao longo de séculos» soa-me melhor, mas não posso afirmar que a outra esteja incorreta. Gostaria que esclarecessem esta questão, por favor.

Obrigada pelo vosso trabalho.

Simone Barbosa de Oliveira Professora São Pedro da Aldeia, Brasil 13K

No período «O pior ainda está por vir», os termos «está por vir» formam uma locução verbal ou duas orações?

Grata pela resposta.

Paulo Medeiros Designer Lisboa, Portugal 6K

O jornal Observador envia por mail um anúncio para subscrição que começa com o seguinte título: «Nunca como agora precisamos tanto de si.»

A perceção que tenho é que não só faltam vírgulas a separar a oração «como agora», como falta um acento em "precisamos" (precisámos).

O facto parece enquadrar-se numa pandemia fonética que alastra e que consiste na pronúncia igual de tempos verbais diferentes cuja grafia é distinta: entramos/entrámos, compramos/comprámos, etc.

Creio que essa pronúncia está errada pois o acento está lá para se acentuar a sílaba. Ignorá-lo, não só prejudica a comunicação verbal, gerando equívocos de ordem temporal, como parece estar a contaminar a comunicação escrita, até junto daqueles com responsabilidades óbvias no seu uso correto.

Estou certo?

Obrigado.

Ana Cardoso Professora Almada, Portugal 3K

Na frase «custou ao aluno entender a lição», qual é o sujeito?

Obrigada.

Tiago Moita Tradutor/revisor Lisboa, Portugal 14K

Tendo em conta que o verbo testar é transitivo directo, isso não faz de «positivo» em «testar positivo"»o complemento directo?

Não me parece fazer sentido. Testa-se a pessoa, não o resultado, diria eu. Soa-me a um decalque do inglês "test positive for", mas encontram-se tantos exemplos na imprensa, que fico na dúvida.

Ficaria muito agradecido se pudessem clarificar esta questão.

 

O consulente escreve segundo a norma ortográfica de 1945.

Steve Mackenzi Estudante Santa Maria - RS, Brasil 3K

Recentemente vi uma postagem nas redes sociais com a seguinte frase: «Namore alguém que acredita na ciência e defende o SUS.»

Minha dúvida é: a forma certa não seria «Namore alguém que acredite na ciência e defenda o SUS»? Ou as duas formas estão corretas?

Desde já, agradeço.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Relativamente a esta frase «na primeira vez, Ana julgou ouvir alguém pedir ajuda.", pedia-vos que me esclarecessem se podemos dizer:

a) "Ana julgou ouvir alguém A pedir ajuda."

b) "Ana julgou ouvir alguém pedir ajuda."

Quanto à expressão "Na primeira vez", ela é legítima?

Muito obrigado.

Lanito Molita Estudante Lisboa, Portugal 2K

A minha questão é relativa à correta conjugação do verbo "Ser" quando em conjunto com verbos como "Julgar", "Imaginar", "Supor", "Acreditar" ou "Crer". Atente-se nas seguintes hipóteses:

«Quando somos jovens, julgamos ser eternos.»

«Quando somos jovens, julgamos sermos eternos.»

Qual é a frase correta? Ou estarão ambas certas?

Desde já, muito obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 4K

Relativamente ao verbo implorar, perguntava-vos se podemos aceitar esta construção: «Ele implorou para a mãe o levar dali.»

Obrigado.