Imperativo vs. conjuntivo/subjuntivo
Gostava de saber em que pessoas se conjuga o modo imperativo.Tradicionalmente, diz-se que apresenta como únicas formas as da segunda pessoa do singular e plural. Contudo, também o usamos na terceira pessoa do singular (ex.: «coma», «beba»), na primeira pessoa do plural (ex.:«andemos», «comamos») e na terceira do plural (ex.: «comam», «bebam»).
Alguns professores dizem que estes últimos três casos não se podem considerar como imperativo, mas, sim, como presente do conjuntivo, com valor de imperativo. No entanto, a gramática de Celso Cunha e de Lindley Cintra indica que estas três conjugações pertencem ao modo imperativo. Por outro lado, consultei também a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, e, realmente, é referido que o imperativo apresenta as formas da segunda pessoa do singular e plural como as únicas possíveis do modo imperativo.
Agradecia um esclarecimento.
O complemento de gostar, mais uma vez
Na frase «O João gosta de fruta», qual é a função sintáctica da expressão «de fruta»? Complemento directo ou indirecto?
A pronúncia de flectir
Gostaria de saber se, ao pronunciar o c da palavra flectir, estou a cometer um erro. Isto porque, num exercício de transcrição fonética, transcrevi o som k, e a professora disse-me que estava errado. Fiquei confusa!
O complemento do verbo tratar-se
Gostava de saber o seguinte: na frase «Trata-se de uma tempestade», que tipo de predicado temos – verbal ou nominal? E «de uma tempestade» que complemento é? Obrigada.
Operacionalizar, novamente
Depois que li o artigo no Correio Brasiliense, de 16 de Dezembro p. p., voltei a ficar em dúvida quanto à correção em usar a palavra operacionalizar. Eis a transcrição do Correio Brasiliense – Sábado, 16 de Dezembro de 2006 «... pérolas. Por exemplo, o neoverbo disponibilizar. É como ele diz: se você me oferecer, me der, me vender, me emprestar, talvez eu até venha a topar. Mas se insistir em disponibilizar, nada feito. Ou, se estiver contando comigo para operacionalizar algo, vou logo avisando: tire o cavalinho da chuva. Não operacionalizo nada para ninguém. Se quiser eu monto, realizo, aplico, ponho em operação. E se pedir com jeitinho, até implemento, mas operacionalizar, jamais! Também não agilizo coisa alguma. Nunca agilizei nada. Está lá no meu currículo...»
Desinscrever
Julgo que a palavra "desinscrever-se" não existe em português, no entanto parece-me corrente o seu uso. Qual é a forma correcta? Deve-se dizer "anular a inscrição"? Porque é que a forma desinscrever não existe? Obrigado.
A expressão «ser de»
Na frase «Ele é de Lisboa», «de Lisboa» é nome predicativo do sujeito (TLEBS). A dúvida está em saber se antigamente era complemento circunstancial de lugar ou complemento determinativo. Obrigada.
Saber e conhecer como verbos estativos
Os verbos «saber» e «conhecer», nas frases «O João sabe inglês» e «O João conhece a Maria», parecem-me mais verbos que designam estados do que acções. Solicito que me elucidem, de preferência com exemplos, sobre a noção de verbo estativo.
Boicotar ‘vs.’ boicotear
O verbo «boicotear», em troca de «boicotar», é correcto em português?
A pronúncia do verbo contactar
O verbo contactar, no sentido de «manter contato», possui a variante contatar. Pergunto se o "c" mudo é ou não pronunciado quando o verbo, em suas várias formas, for assim grafado.
Obrigada.
