A regência do verbo concernir
No outro dia, ao ler-se a expressão «No que concerne à expressão escrita», numa acta, alguém que lecciona Francês afirmou que se deveria utilizar a — este faria parte de um complemento directo — e não à, que daria origem a um complemento preposicional. Para ser franca, a explicação não convenceu a maior parte dos professores presentes. Discutimos o assunto mais tarde, mas a dúvida persistiu. Gostaria que me ajudassem a clarificá-la.
Muito obrigada!
A pronúncia da palavra designo
Qual a pronúncia correta da palavra designo?
A sintaxe do verbo lembrar, uma vez mais
Mais uma vez gostava de congratular a equipa do Ciberdúvidas pelo vosso desempenho. Não me canso em enaltecer o quão agradecida estou pelo serviço que é prestado à língua portuguesa.
Desta vez a minha dúvida reside na regência do verbo lembrar. Li um comentário que fizeram a respeito duma personalidade brasileira: «Lembramos e prestamos várias homenagens a este grande brasileiro.»
A minha dúvida é a seguinte, esta frase está correcta no português europeu? Sei que o verbo lembrar requer o uso da preposição de. Mas pergunto-me se admite excepções e se a frase transcrita é uma delas.
Agradeço desde já a atenção dada à minha questão. Infelizmente, não encontrei nenhuma resposta no vosso repertório de perguntas e respostas que me consiga esclarecer.
Obrigada.
A função sintáctica de me na frase «ponho-me a andar»
Qual a função sintáctica de me na frase «ponho-me a andar»?
Trata-se de um complemento directo, ou indirecto?
Obrigada pela ajuda.
O verbo perenizar
Gostaria de saber se existe o verbo perenizar.
Particípio passado + de ou por
Qual a forma correcta: «Acometido de ociosidade», ou «acometido por ociosidade»?
Os meus agradecimentos, desde já.
A regência de atentar (= «tomar atenção»)
Com o verbo atentar, com o sentido de «tomar atenção», podemos utilizar a preposição ao, como, por exemplo, «atenta ao fragmento do texto X». Se não, com que preposições poderemos utilizar este verbo?
Tou = estou
Para ilustrar o mais fielmente possível o modo mais comum de atender o telefone, o escritor optou por usar a forma "tou", em vez de estou.
A minha questão, sendo que é impossível contornar o uso desta "palavra", é se ela deve ser grafada com apóstrofo ("´tou") para ilustrar a contracção, ou sem apóstrofo ("tou"), uma vez que está em início de frase.
Obrigado.
O valor aspectual de mudaram (verbo mudar)
Gostaria de saber qual é o valor aspectual veiculado pela forma verbal na frase: «Milhões de euros mudaram de mãos em poucos dias.»
Desde já obrigada pela vossa atenção.
Os verbos grisar-se e ascentrar-se
Em expressões do tipo «O pessoal grisou-se todo à minha pala» e «Ela passou-se dos carretos de vez, e ele ascent(r)ou-se», os verbos grisar-se e ascentrar-se (não sei se este último leva erre), ainda que em gíria, querem mesmo dizer «divertir-se» e «acalmar-se», respectivamente?... São formas verbais que oiço bastante (e que sempre utilizei em família) mas que tenho dificuldade em encontrar atestadas em dicionários ou, pelo menos, com o significado que lhes conheço...
Obrigado!
