Deve dizer-se “patogeneidade” ou “patogenicidade”?
Qual é o superlativo absoluto sintético do adjectivo falador
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Qual a forma correcta: geostratégicos, geoestratégicos ou geo-estratégicos?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Os meus sinceros parabéns pelo vosso trabalho. Seria possível informarem-me como se deve escrever em português a palavra inglesa "toner". Como em inglês "toner" ou como se costuma dizer "tóner"?
Fico antecipadamente grato pela vossa atenção.
Como é que podemos seleccionar as palavras que fazem, ou não, parte de uma determinada família de palavras. Por exemplo, acasalar, casamento, casório pertencem à família da palavra «casa»?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Numa consulta de algum tempo atrás, o estudante Miguel de Góis Silva questionou a forma de se escrever a palavra "príncipe" baseando-se em três pontos: a pronúncia (em Portugal, que daria margem a uma forma "príncepe"), o feminino "princesa" (e não "princisa") e a origem latina em "princeps" (e não "princips"). Os dois primeiros pontos foram esclarecidos (um sendo devido à dissimilação causada pelo i de "prín-", e o outro, a antigo galicismo – o qual, segundo o Houaiss, remonta ao século XV); no entanto, creio que se poderia também dar uma explicação sobre o motivo de o étimo latino apresentar um e ao invés de um i, uma aparente "contradição".
Na evolução natural da língua portuguesa, o caso lexicogênico (isto é, o caso de onde as palavras se originam) é, como regra geral, o acusativo (com a queda do eme no singular, além das outras transformações fonológicas que podem ser estudadas em bons livros de lingüística românica histórica), e não o nominativo:
– "gente": do acusativo "gentem", e não do nominativo "gens";
– "parte": do acusativo "partem", e não do nominativo "pars";
– "árvore": do acusativo "arborem", e não do nominativo "arbor";
– "noite": do acusativo "noctem", e não do nominativo "nox", etc.
Bem, segundo Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, o radical de palavras da 3.ª declinação que possuía um i breve tinha esse i transformado em e no nominativo se este terminava em ps. Ou seja, em "princeps", o e surge como transformação do i breve do radical "princip-"; como é sobre esse radical que a declinação se baseia, temos que o acusativo singular de "princeps" é "principem" (e não "princepem"), o qual, com a queda do eme final, nos leva regularmente ao "príncipe" da língua portuguesa. O acusativo plural, aliás, é "principes", que também nos dá o plural português "príncipes".
Não sou, porém, um latinista, e também sei que a língua não pode jamais ser tratada como ser plano e regular (mesmo em suas irregularidades), de modo que seria bom ter uma confirmação ou mesmo uma correção de um dos doutos membros que compõem esta excelente comunidade virtual do Ciberdúvidas.
Por ser esta minha primeira mensagem enviada à comunidade, aliás, aproveito para
parabenizá-los pelo excelente e dedicado trabalho.
Primeiro que tudo, parabéns pelo vosso 9.º aniversário.
As pista de corrida e também os campos de ténis sintético são de “tartan” ou “tartã”?
Como é que se grafa?
Antes de mais, queria felicitar o Ciberdúvidas pelo trabalho prestado em nome da Língua Portuguesa.
Gostaria de saber se, tal como “pomar”, “horta” também pode ser considerado nome colectivo.
Muito obrigada.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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