Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Maria Cristina Professora Porto, Portugal 901

A oração subordinada presente na frase «O poema desenvolve a ideia de que o mito pode explicar a realidade» é uma oração subordinada substantiva completiva ou adjetiva relativa restritiva?

Grata pela colaboração.

Christian Jiménez Estudante Brasília, Brasil 1K

«Seu programa nacional-desenvolvimentista guardava uma série de dificuldades e contradições ao mesmo tempo em que avança a modernização nacional para passos realmente importantes, [bem/assim como] sua fórmula populista de condução política via o risco da ingovernabilidade.»

Seria correto o uso de «bem/assim» como nesse contexto, possuindo o significado de «além disso», «ademais», etc.?

Guilherme Roda de Miranda Estudante Praia Grande, Brasil 708

Há erro gramatical, sendo obrigatório o acompanhamento da preposição em todos os objetos indiretos; ou apenas falta de paralelismo, na frase «Gosto de dançar, cantar e pintar»?

Nessa e em outras estruturas, pode-se omitir a preposição depois de inseri-la no primeiro objeto, quando estes se referirem ao mesmo verbo e à sua mesma regência?

Nessas locuções a seguir, apesar de não haver objeto, também há obrigatoriedade de replicar a preposição?

«Eles passaram a imitar e caçoar.»

«Eles passaram a imitar, caçoar.»

Grato desde já.

José Ribamar de Sousa Professor Vitória do Mearim – MA, Brasil 877

Minha dúvida é sobre a análise desta frase:

«Aprendi meu ofício trabalhando.»

– «Aprendi meu ofício» = minha oração principal.

– «trabalhando» – confesso que fiquei em dúvida na hora de classificá-la.

No meu entendimento há duas possíveis de classificações:

– «trabalhando» = oração subordinada adverbial proporcional / modal reduzida de gerúndio.

Mas, busco uma opinião profissional de vocês.

Como posso classificá-la? Como proporcional ou como modal?

Obrigado!

Matheus Fernandes Nogueira Estudante Juiz De Fora, Brasil 916

Eu percebo que as orações que estabelecem relações de causalidade trabalham com os verbos no presente e no passado (tanto na oração principal quanto na oração subordinada).

Eu queria saber se isso é uma obrigação ou uma facultatividade.

Mais uma coisa: eu posso dizer que as orações condicionais e finais possuem uma relação subsidiária de causa-efeito?

Desde já, agradeço.

 

Rafael Tiba Estudante Brasil 696

Na frase «João admira os mesmos pintores que Caio», entende-se que houve a elipse de «admira», isto é, «[…] que Caio (admira)».

Mas estaria igualmente correta uma frase como «João gosta dos mesmos pintores que Caio», considerando-se que o verbo «gostar» pede objeto indireto?

Se considerássemos somente a elipse do verbo, teríamos esta frase agramatical:

*«João gosta dos mesmos pintores que Caio (gosta)».

Ou seja, há que pressupor também a elipse da preposição de:

«João gosta dos mesmo pintores (de) que Caio (gosta)».

É pressuposto aceitável? Está correta a frase «João gosta dos mesmos pintores que Caio»? Se não, que torneios devemos dar à frase para corrigi-la?

Agradeço desde já quaisquer esclarecimentos.

Matheus Fernandes Estudante Úba, Brasil 755

Contextualizando: eu aprendi que orações restritivas focam numa parte do todo e as orações explicativas focam no todo que consequentemente geram os seguintes pressupostos:

«Os professores que são didáticos devem possuir melhores salários.» (Estou restringindo «professor», já que nem todos são didáticos)

«Os professores, que são didáticos, devem possuir melhores salários.» (Estou explicando «professor», já que todos são didáticos)

A minha dúvida é  se as orações coordenativas explicativas permitem esse mesmo pressuposto, já que explicam. Do contrário, o que me permitem pressupor?

Essa dúvida se amplia no exemplo abaixo:

«Expulsaram o aluno João Ferreira, que brigou na escola.»

O que nesse caso poderia ser visto tanto como pronome relativo («João Ferreira brigou na escola») e conjunção explicativa («porque brigou na escola»), o que mudaria o sentido.

Obrigado.

Geobson Freitas Silveira Trabalhador público Bela Cruz, Brasil 1K

Gostaria, por gentileza, de uma orientação sobre poder ou não suprimir o substantivo (no caso tempo) em construções como os exemplos abaixo:

«Só gosto de músicas de quando eu era criança.»

«Só gosto de músicas do tempo quando eu era criança.»

Daí, fica a dúvida qual das duas construções está correta ou ambas estão?

Obrigado.

Isabel Castro Professora Portugal 586

Em «E levantaram-se todos, e deitaram-se todos ao mar, e chegaram todos à porta da gruta onde morava o Polifemo», considerariam a existência de uma anáfora?

Obrigada!!

Christian Jiménez Estudante Brasília, Brasil 823

«Uma questão importante que se coloca, nesse quesito, segundo o autor, é se os municípios brasileiros poderiam editar leis de cooficialização de línguas em seus territórios, uma vez que, no Brasil, a temática referente ao “idioma oficial” está vinculada aos direitos da nacionalidade, e a competência para legislar sobre tais direitos é privativa da União»

a) [...] uma vez que, no Brasil, a temática referente [...], e [X] a competência para [...]"

b) [...] uma vez que, no Brasil, a temática referente [...], e [QUE] a competência para [...]"'

É necessária a repetição da palavra que quando há duas orações unidas por e após a expressão «uma vez que»?

Obrigado.