Na frase «Mensagem teve as suas provas revistas pelo próprio autor, mesmo após o livro ter sido posto à venda», o segmento «mesmo após ter sido posto à venda» pode considerar-se uma oração subordinada adverbial concessiva?
Pergunto-vos se o verbo suplicar admite esta ocorrência:
«Ele suplica QUE queria ver a pessoa DE QUEM ele estaria gostando.»
Aproveito, ainda, para se a expressão «de quem» está correta.
Obrigado.
Depois da análise de um texto, surgiram dúvidas, atendendo à divergência de opiniões.
Na frase «Foi com ele e com os saudosistas que Pessoa começou a colaborar, ao alcançar a plena maturidade como escritor.», qual a oração desempenhada pelo segmento «que Pessoa começou a colaborar» e qual a sua função sintática?
Muito obrigada pela vossa disponibilidade.
Na passagem textual «louvai a Deus, enfim, servindo e sustentando ao homem, que é o fim para que vos criou», qual a função sintática desempenhada por «que é o fim para que vos criou»?
Obrigada!
Gostaria de saber como tornar a expressão popular «que o que» mais usual ou formal.
Geralmente, no meu ponto de vista, é uma marca de oralidade, como em: «Eu achava que o que ele fazia era errado» ou «Como eu queria que o que eu desejei acontecesse».
Durante conversas eu não me sinto incomodado, mas quando preciso escrever isso em uma carta ou documento, acho estranho e informal. Caso existam equivalentes na língua portuguesa ou uma maneira de tornar a frase esteticamente melhor, eu ficaria muito feliz em saber.
Grato.
Quando queremos referir uma diferença num fuso horário, qual é a forma mais correta de o escrever?
(1) «Aqui, são seis horas menos que no Porto.»
ou:
(2) «Aqui são menos seis horas do que no Porto.»
(3) «Aqui são menos seis horas que no Porto.»
A minha dúvida eterna: que/ do que, existência ou não da vírgula, correta posição do advérbio menos.
Obrigada!
Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?
Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?
Agradeço a ajuda.
Seria correto classificar o vocábulo que no contexto abaixo como advérbio de exclusão equivalendo a só, somente?
«Não estuda outra coisa que geografia.»
Nos versos a seguir:
«Dois amigos numa aldeia
Viviam; – um a cantar;
O segundo, volta e meia,
Descontente, a suspirar.»
poderia comentar sobre o uso do infinitivo com a preposição a? Seriam classificadas como orações subordinadas? De que tipo? Teriam o mesmo valor do gerúndio cantando e suspirando?
Deve escrever-se «Tive permissão de aí entrar» ou «Tive permissão para aí entrar»?
Suponho que, sendo possível escrever das duas formas, dependerá do contexto – e, se assim for, peço o favor de me esclarecerem quando devo usar de e quando devo usar para.
Obrigado.
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