Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Madalena Mateus Ferreira Professora Odivelas, Portugal 291

Na frase «Mensagem teve as suas provas revistas pelo próprio autor, mesmo após o livro ter sido posto à venda», o segmento «mesmo após ter sido posto à venda» pode considerar-se uma oração subordinada adverbial concessiva?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 203

Pergunto-vos se o verbo suplicar admite esta ocorrência:

«Ele suplica QUE queria ver a pessoa DE QUEM ele estaria gostando.»

Aproveito, ainda, para se a expressão «de quem» está correta.

Obrigado.

Maria Pais Professora Porto, Portugal 377

Depois da análise de um texto, surgiram dúvidas, atendendo à divergência de opiniões.

Na frase «Foi com ele e com os saudosistas que Pessoa começou a colaborar, ao alcançar a plena maturidade como escritor.», qual a oração desempenhada pelo segmento «que Pessoa começou a colaborar» e qual a sua função sintática?

Muito obrigada pela vossa disponibilidade.

Maria Ribeiro Professora Portugal 365

Na passagem textual «louvai a Deus, enfim, servindo e sustentando ao homem, que é o fim para que vos criou», qual a função sintática desempenhada por «que é o fim para que vos criou»?

Obrigada!

Elton Teodoro Estudante Santa Luzia, Brasil 418

Gostaria de saber como tornar a expressão popular «que o que» mais usual ou formal.

Geralmente, no meu ponto de vista, é uma marca de oralidade, como em: «Eu achava que o que ele fazia era errado» ou «Como eu queria que o que eu desejei acontecesse».

Durante conversas eu não me sinto incomodado, mas quando preciso escrever isso em uma carta ou documento, acho estranho e informal. Caso existam equivalentes na língua portuguesa ou uma maneira de tornar a frase esteticamente melhor, eu ficaria muito feliz em saber.

Grato.

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 295

Quando queremos referir uma diferença num fuso horário, qual é a forma mais correta de o escrever?

(1) «Aqui, são seis horas menos que no Porto.»

ou:

(2) «Aqui são menos seis horas do que no Porto.»

(3) «Aqui são menos seis horas que no Porto.»

A minha dúvida eterna: que/ do que, existência ou não da vírgula, correta posição do advérbio menos.

Obrigada!

Carla Cavaco Professora Costa de Caparica, Portugal 423

Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?

Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?

Agradeço a ajuda.

Geobson Freitas Silveira Funcionário público Bela Cruz, Brasil 337

Seria correto classificar o vocábulo que no contexto abaixo como advérbio de exclusão equivalendo a , somente?

«Não estuda outra coisa que geografia.»

Guilherme Oliveira Professor Igarapava, Brasil 307

Nos versos a seguir:

«Dois amigos numa aldeia
Viviam; – um a cantar;
O segundo, volta e meia,
Descontente, a suspirar.»

poderia comentar sobre o uso do infinitivo com a preposição a? Seriam classificadas como orações subordinadas? De que tipo? Teriam o mesmo valor do gerúndio cantando e suspirando?

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 534

Deve escrever-se «Tive permissão de aí entrar» ou «Tive permissão para aí entrar»?

Suponho que, sendo possível escrever das duas formas, dependerá do contexto – e, se assim for, peço o favor de me esclarecerem quando devo usar de e quando devo usar para.

Obrigado.