A oração em questão é uma oração subordinada substantiva completiva.
Se analisarmos a frase transcrita em (1), verificamos que ela tem vários planos de análise, pois integra orações encaixadas. Assim, a frase é constituída por
– uma oração subordinante («está a condenar-se o mundo, não se lhe permite solução»), que integra uma oração coordenada copulativa assindética («não se lhe permite solução»),
– e por uma oração subordinada adverbial temporal («Quando se afirma que o mundo está condenado, que não há solução»), que integra, no seu interior uma oração subordinada substantiva completiva («que o mundo está condenado, que não há solução»), a qual integra uma oração coordenada copulativa assindética («que não há solução»).
Apresenta-se a divisão das oração em parênteses retos:
(1) «[Quando se afirma [que o mundo está condenado, [que não há solução,]oração coordenada]oração subordinada substantiva completiva]oração subordinada adverbial temporal [está a condenar-se o mundo, [não se lhe permite solução]oração coordenada]oração subordinante.»
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