Função sintática de «a uma conclusão»
Qual é a função sintática de «a uma conclusão» na frase «Chegamos a uma conclusão»?
A sintaxe da expressão «dar à luz»
Sei que a expressão «dar à luz» segue em sua frase com um complemento direto. Ex.: «A mulher deu à luz um menino (ou uma menina).» Bem, mas e a gêmeos? Seria: «deu à luz a gêmeos», ou «deu à luz aos gêmeos»?
A regência do verbo interagir
Está correto o verbo interagir reger a preposição com?
Não seria redundância?
A regência do adjectivo incapaz
Antes de tudo, obrigado pelo serviço!
Esta oração gerou dúvidas em sala de aula: «Os torcedores consideram o técnico incapaz em suas funções.» O excelente professor analisa o termo «em suas funções» como complemento nominal de «incapaz», mas isso gerou dúvidas. Primeiro, só encontramos em Bechara [Moderna Gramática Portuguesa, 2002, pág. 577] e outras gramáticas a palavra incapaz regendo de e para. Segundo, achamos que incapaz já estaria com seu sentido completo, sem a necessidade de complemento ou explicitação. Por último, ficamos com a impressão de que «em suas funções» poderia significar «incapaz enquanto técnico» ou «incapaz como técnico», o que poderia trazer muito mais uma interpretação de circunstância do que de complemento nominal.
Bem, obrigado pelo espaço para perguntas, e ficamos aqui na esperança de dirimir essas dúvidas!
Ainda «ligar com»
Obrigado mais uma vez pela vossa resposta, e mais uma vez peço desculpa por insistir:
A situação é esta: ouço com frequência, numa das nossas estações de rádio públicas, a seguinte frase:
«Obrigado por se ligar connosco!» O locutor agradece pelo facto de eu, ou outra pessoa, ter ligado telefonicamente para aquela estação. Pergunto: O locutor não deveria dizer: «Obrigado por se ligar (ou se ter ligado) a nós»?
Muitíssimo obrigado.
Mais um caso de complemento circunstancial vs. complemento de adjectivo
Gostaria que me respondessem a uma dúvida.
Qual a função sintáctica exercida pela expressão «com os adeptos bracarenses» na frase «A Polícia foi injusta com os adeptos bracarenses»?
Obrigada.
A regência do verbo agasalhar-se
Gostaria de obter uma breve explanação acerca da regência do verbo agasalhar. A razão disto deve-se ao fato de ter encontrado tal vocábulo na seguinte frase de uma oração: «Milagrosa Virgem do Rosário de Pompéia, eu me agasalho à Vossa proteção, entregando-me à Vossa vontade e...» Seria correto o emprego do acento grave após aquele verbo?
Obrigado.
A classificação do verbo oferecer
Na frase «O João ofereceu uma prenda», o verbo é transitivo directo, mas o verbo oferecer é transitivo directo e indirecto. Como é que é suposto os alunos classificarem então este verbo? Devem classificar os verbos no contexto das frases em que surgem, ou saber a subclasse dos mesmos, sem se preocuparem com estes exemplos?
A sintaxe do verbo perguntar
Gostaria de pedir um esclarecimento sobre a frase seguinte:
«O director dirigiu-se à representante das educadoras do Berçário/Creche perguntando-a, relativamente aos horários, como eram geridos os problemas quando a Creche era gerida pelo AA.»
Houve alguém que me disse que não concordava com «perguntando-a» mas sim perguntando-lhe, mas não me soube clarificar. Qual é a correcta?
Obrigado pelo esclarecimento.
Ainda o verbo ensinar
O verbo ensinar não se usa com a preposição a («a alguém»)? Estão correctas as inúmeras frases agora colocadas nas ruas de Lisboa, a propósito da visita do Papa? Exs.: «Confiar foi o Pai que me ensinou», «Rezar foi o Pai que me ensinou», «Partilhar foi o pai que me ensinou». E sem qualquer tipo de pontuação.
Agradeço o esclarecimento.
