Gostaria de saber qual a regência verbal do verbo roubar quando se indica a entidade roubada. Penso que haja uma diferença entre o português europeu (PE) e o português brasileiro (PB), no sentido de no PE a regência ser a e no PB a regência ser de.
Penso também que a é possível no PE, mas creio que com uma mudança de papel semântico, dando origem a uma frase distinta e com um foco diferente:
«Roubaram o doce ao menino.» — O menino foi vítima de um assalto (PE, impossível no PB).
«Roubaram o doce do menino.» — O menino foi vítima de um assalto (leitura PB), ou houve um assalto e foi levado o doce que pertencia ao menino –de Alvo para Fonte, talvez? – (leitura PE).
Obrigada pela atenção.
Está correta a seguinte frase: «É a esta última visão que me filio»?
Em sentido restrito, gostaria de saber se se deve escrever «É uma sorte que ele nunca note a cor dos olhos dos outros» ou «é uma sorte que ele nunca note na cor dos olhos dos outros». Em sentido mais lato, gostaria de saber quais são as possíveis regências do verbo notar.
Muito obrigado!
Acabo de ler a seguinte frase: «Ela irrompeu sobre nós de modo ameaçador».
Pergunta: «irromper sobre» faz algum sentido? «Soa-me» francamente mal.
Muito obrigado!
«Os anos que vivi na aldeia que me viu nascer», ou «os anos em que vivi na aldeia que me viu nascer»?
Já existem duas respostas acerca do verbo tratar, mas julgo que nem uma nem a outra respondem a esta questão: devemos escrever «tratarei que te deem uma lição» ou «tratarei de que te deem uma lição»?
Obrigado.
Gostaria de saber se a expressão «até a esse momento» é errada, devendo-se suprimir o a, ou se a utilização da locução, neste caso seguida pelo demonstrativo, é perfeitamente viável.
Agradeço e saúdo o vosso trabalho.
Qual das seguintes frases está correta segundo o português europeu padrão?
«Eu hei-de experimentar a comprar pão daquele.»
«Eu hei-de experimentar comprar pão daquele.»
Tratar-se-á do mesmo fenómeno que ocorre com a preposição a antes do infinitivo como em:
«A continuar este trabalho, vou conseguir ganhar mais.»
E já agora qual o nome para estes fenómenos? Trata-se do gerúndio com a mais verbo no infinitivo?
Obrigado!
Em respostas anteriores, diz-se que a regência do verbo «confrontar» é sempre «com». Mas, quando na passiva, não deve ser «pelo»? Por exemplo: «Ele foi confrontado pelo pai» (deveria ser «Ele foi confrontado com o pai»?).
Muito obrigado.
Seria correcto dizer/escrever-se: «Ele passou pelos alunos sem dar fé às piadinhas que o visavam»?
Grato, desde já, pela atenção.
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