A minha questão é referente à regência e/ou concordância da palavra equipa em número.
Fiz uma publicação de necrologia e a mensagem era «A equipa da empresa Y comunica com pesar e consternação o falecimento da Sra. X, mãe da esposa do nosso colega Z».
Entretanto, o jornal alterou para «A equipa da empresa Y comunica com pesar e consternação o falecimento da Sra. X, mãe da esposa do seu colega Z». Esta alteração suscitou debate e essa dúvida sobre se a primeira mensagem estava incorrecta.
Agradecia vossos preciosos comentários.
Como se deve dizer?
«O envolvimento das pessoas na política torna-as cidadãs»?
Ou «O envolvimento das pessoas na política torna-as cidadãos»?
Muito obrigado!
1) O número de mortes subiu para quarenta e dois.
2) O número de mortes subiu para quarenta e duas.
Qual das frases anteriores está gramaticalmente correta? Porquê?
Agradeço antecipadamente o auxílio.
Qual das opções abaixo está gramaticalmente correta? Observando-se a conjugação dos verbos olhar e estancar:
1. «Até quando cultivaríamos as chagas do passado, mantendo-as abertas e sangrentas? Apontando dedos e ferindo outros feridos, em vez de pararmos por um instante para nos olharmos e estancarmos as nossas próprias chagas.»
Ou
2. «Até quando cultivaríamos as chagas do passado, mantendo-as abertas e sangrentas? Apontando dedos e ferindo outros feridos, em vez de pararmos por um instante para nos olhar e estancar as nossas próprias chagas.»
Há alguma regra pela qual me possa guiar para este tipo de dúvida?
Muito obrigada.
Eu gostaria de saber com qual pessoa gramatical o verbo que segue os sujeitos ligados pela conjunção ou deve concordar.
Exemplo:«Ou tu ou eu pago/pagas a conta»
No exemplo, a ação verbal só pode ser exercida por uma das pessoas.
Napoleão Mendes de Almeida diz que, quando os sujeitos são de números diferentes, o verbo vai para o plural; só que, nos exemplos que ele deu para esta regra, ambos os sujeitos são de terceira pessoa.
Obrigado antecipadamente.
Consultando algumas referências sobre infinitivo e verbos causativos/sensitivos, percebo que os exemplos quase sempre envolvem o infinitivo como objeto direto.
Entretanto, deparei-me com o caso do infinitivo como objeto indireto, relativamente comum quando se utiliza o verbo proibir (que suponho ser também um verbo causativo). Deixo um exemplo sobre a questão:
«Ele proibiu os alunos de fazerem algazarra» X «Ele proibiu os alunos de fazer algazarra.»
Fazendo uma pesquisa em textos, me parece ser mais comum a flexão nesses casos. No entanto, gostaria de perguntar qual dos dois seria preferível segundo a norma culta. Se puder aproveitar a oportunidade, gostaria ainda de pedir uma orientação quanto à forma mais correta de lidar com uma variante da questão, isto é, quando substantivo for substituído pelo pronome:
«Ele proibiu-os de fazerem algazarra» X «Ele proibiu-os de fazer algazarra.»
Agradeço desde já e parabenizo o sítio pela excelência.
Habitualmente vê-se a redação «Entrada em vigor e produção de efeitos», sobretudo, em legislação. Contudo, já li que algo produz/produziu efeito numa determinada data, ou seja, a palavra efeito e não efeitos (no singular e não no plural).
Deste modo, gostaria de perceber qual a forma correta (ou, até, se ambas estão corretas).
Obrigada.
Notabiliza-se, dia após dia – especialmente, na esfera universitária de grande visibilidade –, a ascensão daquilo a que chamam "linguagem neutra": vê-se, ora hebdomadariamente, ora cotidianamente, publicações de universidades fazendo uso da linguagem dita neutra, sem mencionar as entidades políticas que, também, o fazem.
A meu humilde ver, o ver de alguém que prepara bebidas e que ama sua língua pátria; essa implementação – quase discricionária – que me tem sido apresentada, não só através da tela da televisão e do telefone celular; mas, também, através dos clientes que se sentam ao outro lado do balcão; possui – também – a aparência de uma medida que não traz, em seu imo, o intuito de ser uma linguagem não excludente, visto que seu uso se tem espalhado às custas de apelos morais de seus entusiastas: apelos estes que compungem aqueles que não aquiescem a seu uso.
Indago, portanto, aos senhores: a implementação da linguagem neutra é, realmente, necessária?
É o caminho natural– per viam naturalem – que se seguirá rumo à evolução de nossa língua? Ou é reflexo da deterioração do uso de nosso idioma, que passou por séculos de evolução até chegar à sua fisionomia atual em que a neutralidade se faz presente — ao menos no que concerne aos pronomes, e ao que meu saber me limita — na forma masculina.
Agradeço, de antemão aos senhores deste sítio pelo posicionamento seriíssimo com que têm atuado ante as mais diversas questões que lhes tem sido apresentadas.
Como se diz?
«Senhores e senhoras»
ou
«Senhores»?
Bem haja o Ciberdúvidas, e bem hajam os seus colaboradores pelo importante veículo que são em prol do correto uso da nossa língua.
Muito agradeço o vosso esclarecimento sobre o seguinte:
Atentas as expressões, frequentes:
A. «Se não queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»
B. «Se queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»
Que as duas expressões são convergentes, acho que sim, que são. Mas serão ambas corretas ou só uma em prejuízo da outra? E no último caso, qual delas?
A resposta poderá ser a sacramental (que penso ser a A.), mas a dúvida subsiste.
Agradeço o vosso douto comentário.
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