«Viajou de carro pela América do Norte»
Tenho dúvidas sobre como classificar as funções sintáticas na frase seguinte:
«O meu filho viajou de carro pela América do Norte.»
1. «....de carro» é modificador do grupo verbal? «...pela América do Norte» é complemento oblíquo?
2. ... ou são dois modificadores?
Inclino-me para a 1.ª opção, mas gostaria de ter a certeza.
Grato pela ajuda.
«Não percebo nada de informática»
Precisava de ajuda para esclarecer as funções sintáticas presentes na frase "Não percebo nada de informática."
Assim, pedia a vossa colaboração para responder às seguintes questões que surgiram em sala de aula:
1. O constituinte "de informática" é complemento oblíquo e "nada" (assumido como advérbio de quantidade e grau, tal como "muito" e " pouco") é modificador do grupo verbal?
Ou 2. podemos considerar que o complemento direto é a expressão "nada de informática", ainda que não possa ser substituída pelo pronome de complemento direto, (a frase "Não o percebo.", não sendo agramatical, não tem o mesmo significado)?
Parece-me mais ou menos claro que, se omitíssemos um destes constituintes e tivéssemos frases como:
1. "Não percebo nada."
2. "Não percebo de informática."
o constituinte "nada" seria o complemento direto, na frase 1. e "de informática" o complemento oblíquo na frase 2. Ou estarei enganada?
Agradeço, antecipadamente, a vossa colaboração. i
A função sintática de «um para o outro» numa frase
Nos versos de Adélia Prado, há a seguinte construção: «Amor feinho não olha um pro outro.»
«Um pro outro» [ou «um para o outro»], sintaticamente, é classificado como?
Obrigada desde já!
O uso de ambos como sujeito frásico
Na frase «Ficámos ambos contentes», qual é o sujeito e o predicado?
Considera-se sujeito nulo ou a palavra ambos desempenha a função de sujeito?
Obrigada.
A construção «que é/foi/será de...»
Qual a análise sintática das frases com "que será de" na acepção de «ter como destino, acontecer com» (Dicionário Caldas Aulete e Francisco Fernandes registram esses significados):
Ex.: «Que seria "dele" sem o apoio da mulher?»
O verbo ser para Fernandes teria objeto indireto («dele»), outros registram a frase, mas não analisam sintaticamente.
Alguns dizem que o verbo fazer está em elipse – «Que seria [feito] dele sem o apoio da mulher», fazendo de «dele» objeto indireto do verbo elíptico fazer. Mas o fato é que não entram em acordo sobre a análise sintática .
Alguns professores não conseguem analisar a transitividade do verbo ser.
E o dicionário Michaelis vê como linguagem coloquial.
1) Qual a melhor análise seguindo os estudos linguísticos atuais sobre esta construção ?
2) Qual seria a análise sintática mais adequada de «dele»: predicativo do sujeito ou objeto indireto ?
Grato pela resposta.
Parabéns pelo ótimo trabalho de todos vocês.
Sobre a frase «O leitor toma conhecimento
apenas do que o detetive vê e ouve»
apenas do que o detetive vê e ouve»
Em «O leitor toma conhecimento apenas do que o detetive vê e ouve», «do que o detetive vê e ouve» é complemento nominal de conhecimento. O pronome relativo que é objeto direto, porque toma o lugar de «aquilo».
Mas se eu fosse analisá-lo dentro do complemento, poderia ainda usar a classificação de "objeto direto", ou há outra mais precisa?
Análise da frase «o temporal não há meio de parar»
«...O temporal não há meio de parar...»
A frase é retirada de uma ficção.
O que quero saber é que neste contexto «o temporal» funciona como o sujeito ou um objeto anteposto?
A construção «estar-se ralando para...»
Na frase «Ele acusa-a de, por estar bem de saúde, se estar ralando para o que os outros sofrem...», a expressão «para o que os outros sofrem» desempenha a função sintática de complemento oblíquo ou modificador?
Obrigada.
O complemento indireto e o verbo amarrar: «amarraram uma rede aos troncos»
Fui surpreendido com a seguinte análise sintática:
Na frase «Amarraram uma rede aos troncos», o constituinte «aos troncos» é substituível por lhes e classificado de complemento indireto.
Fico na dúvida se não é complemento oblíquo.
Podiam elucidar-me sobre esta classificação?
Obrigado pelo vosso trabalho.
A classificação de salvo na frase «salvo quando solução diversa resultar de testamento...»
Na seguinte frase:
«Quando o autor da sucessão tenha sido o participante, pode ser exigido pelo cônjuge sobrevivo ou demais herdeiros legitimários, independentemente do regime de bens do casal, o reembolso da totalidade do valor do plano de poupança, salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro, e sem prejuízo da intangibilidade da legítima.»
a frase «salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro» é uma oração sintaticamente independente, visto que termina com uma vírgula e se segue um e na frase seguinte?
A função de uma vírgula antes de um e é separar uma oração principal de uma oração coordenada?
