«Caiu para sempre», em vez de morreu, que recurso expressivo é?
Obrigado.
Gostaria de saber a vossa opinião sobre a presença da sinestesia nos seguintes exemplos: a) «deixando atrás de si como uma claridade, um reflexo de cabelos de oiro, e um aroma no ar»; b) «um dia de inverno suave e luminoso».
Obrigada pela ajuda!
Na imprensa escrita e, sobretudo, nas redes sociais, cada vez mais vemos as expressões “eh, pá”, “oh, pá”/”ó pá” escritas numa só palavra: “epá”, “opá” e até “épa” e “ópa”, quando não com dois acentos.
Terá isto alguma razão? Será um modismo, ignorância ou estas palavras existem mesmo? É que hoje li, no Observador, datado de 14.5.2017, o seguinte:
«Luiz Pacheco recorda-se desse dia, 1 de Maio de 1962:
"Era um 1.º de Maio. Havia uma manifestação muito grande em Lisboa… havia greve, talvez… opá houve mortos e tudo, houve polícias que foram parar dentro do Lago do Rossio (…)"».
Tentei procurar se o Ciberdúvidas já tinha publicado algo sobre isto, mas nada encontrei.
Muito obrigado.
Gostaria de saber se a palavra sacada é utilizada em Portugal como varanda pequena ou se apenas é utilizada a palavra varanda, independentemente se a varanda for pequena ou não.
Obrigada.
Agradeço me informem se os termos «usuário» e «esteriotipagem» podem ser utilizados também em língua portuguesa.
Obrigada.
Qual a lógica de «expressão plástica» para nos referirmos à pintura, à escultura...
Obrigada.
Marcello Sacco, jornalista italiano freelancer, escreve na sua crónica do Diário de Notícias, de 1 de fevereiro último a propósito da violência contra as mulheres em Itália: «Há até uma palavra nova, feminicídio, que apresentando-se como a versão feminina de homicídio, soa fatalmente a genocídio.»
Não pode soar a genocídio, que significa assassínio em massa do género e quanto à introdução da palavra nova «feminicídio» é surpreendente que tal proposta venha de um jornalista italiano.
Não temos nós latinos, o substantivo masculino (latim, uxor, esposa, mulher) e o adj. uxoricida?
Propunha que a nossa comunicação social utilizasse este substantivo quando se refere ao homicídio de esposas/mulheres. Em prol da riqueza linguística.
Acresce que o prefixo homo- tem o significado de idêntico, igual e portanto não possui género. Feminicídio só poderia ser o feminino de outra nova palavra: hominicídio.
Como é que posso chamar ao profissional que grava/regista sons/músicas? Em Inglês, chamam «Recordist»
Ao ler a ode Nem vã esperança vem, não anos vão, de Ricardo Reis – que reproduzo abaixo –, encontrei no quinto verso a palavra labento. Em vão procurei esta palavra no dicionário eletrónico Priberam e na Infopédia. A minha questão é a seguinte: qual o significado desta palavra?
Muito agradeço, se me puderem elucidar, assim como, se for possível, que expliquem a sua etimologia.
«Nem vã esperança vem, não anos vão,
Desesperança, Lídia, nos governa
A consumanda vida.
Só espera ou desespera quem conhece
Que há que esperar. Nós, no labento curso
Do ser, só ignoramos.
Breves no triste gozo desfolhamos
Rosas. Mais breves que nós fingem legar
A comparada vida.»
28-9-1926
Nos versos do poema D.Dinis, de Mensagem, de Fernando Pessoa, «É o rumor dos pinhais que, como um trigo/De Império, ondulam sem se poder ver.», como classificar a oração «sem se poder ver.»? Sabendo que essa oração desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal "ondulam" (ondulam como?), que classificação atribuir à oração? Subordinada (substantiva ou adverbial?) completiva não finita infinitiva?
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