Gostaria de saber se a palavra sacada é utilizada em Portugal como varanda pequena ou se apenas é utilizada a palavra varanda, independentemente se a varanda for pequena ou não.
Obrigada.
Agradeço me informem se os termos «usuário» e «esteriotipagem» podem ser utilizados também em língua portuguesa.
Obrigada.
Qual a lógica de «expressão plástica» para nos referirmos à pintura, à escultura...
Obrigada.
Marcello Sacco, jornalista italiano freelancer, escreve na sua crónica do Diário de Notícias, de 1 de fevereiro último a propósito da violência contra as mulheres em Itália: «Há até uma palavra nova, feminicídio, que apresentando-se como a versão feminina de homicídio, soa fatalmente a genocídio.»
Não pode soar a genocídio, que significa assassínio em massa do género e quanto à introdução da palavra nova «feminicídio» é surpreendente que tal proposta venha de um jornalista italiano.
Não temos nós latinos, o substantivo masculino (latim, uxor, esposa, mulher) e o adj. uxoricida?
Propunha que a nossa comunicação social utilizasse este substantivo quando se refere ao homicídio de esposas/mulheres. Em prol da riqueza linguística.
Acresce que o prefixo homo- tem o significado de idêntico, igual e portanto não possui género. Feminicídio só poderia ser o feminino de outra nova palavra: hominicídio.
Como é que posso chamar ao profissional que grava/regista sons/músicas? Em Inglês, chamam «Recordist»
Ao ler a ode Nem vã esperança vem, não anos vão, de Ricardo Reis – que reproduzo abaixo –, encontrei no quinto verso a palavra labento. Em vão procurei esta palavra no dicionário eletrónico Priberam e na Infopédia. A minha questão é a seguinte: qual o significado desta palavra?
Muito agradeço, se me puderem elucidar, assim como, se for possível, que expliquem a sua etimologia.
«Nem vã esperança vem, não anos vão,
Desesperança, Lídia, nos governa
A consumanda vida.
Só espera ou desespera quem conhece
Que há que esperar. Nós, no labento curso
Do ser, só ignoramos.
Breves no triste gozo desfolhamos
Rosas. Mais breves que nós fingem legar
A comparada vida.»
28-9-1926
Nos versos do poema D.Dinis, de Mensagem, de Fernando Pessoa, «É o rumor dos pinhais que, como um trigo/De Império, ondulam sem se poder ver.», como classificar a oração «sem se poder ver.»? Sabendo que essa oração desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal "ondulam" (ondulam como?), que classificação atribuir à oração? Subordinada (substantiva ou adverbial?) completiva não finita infinitiva?
Ao longo da releitura de Capitães da Areia (edição de 1937), de Jorge Amado, deparei com esta construção: «– Tú não pode passar um dia sem bater coxas com esta bruaca, não é? Tú vae acabar tútú..» (CA, 1937, p.92). O que intrigou aqui foi a acepção para "tutu". Das quatro possibilidades de sentido para "tutu" (sem tantos agudos), nenhum se encaixa perfeitamente ao que espero do contexto. Qual o sentido para "tutu" no caso em tela?
Diz-se «preito de homenagem» ou «preito e homenagem [a alguém]»? Não será redundante qualquer destas formas, tendo em conta que «preito» já significa «homenagem»?
Os meus agradecimento pelo esclarecimento.
Gostava de saber/ confirmar se a expressão «estar com fezes», com o sentido de «estar com preocupações», é característica da zona Centro (região à volta de Leiria). Em caso afirmativo, pedia que me indicassem a fonte de informação.
Obrigada.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações