O uso do qualificativo parco
É pejorativo dizer que o comandante da polícia «foi parco em palavras»?
A etimologia de loca
(= «gruta, cavidade»)
(= «gruta, cavidade»)
Sendo minhoto, sempre usei a palavra loca para referir-me a qualquer buraco ou depressão, o que segundo alguns dicionários parece estar correcto. Questiono-me sobre a possível origem germânica, dado Loch ser usado em alemão para designar um buraco ou depressão.
Obrigado.
A etimologia de diálogo e diabo
As palavras diálogo e diabo possuem a mesma raiz etimológica?
O substantivo comum babeca e o nome próprio Baveca
Qual o sentido original do termo "baveca"?
A etimologia de enxergar
Os dicionários gerais da língua portuguesa (Houaiss e Aurélio, por exemplo) dão como obscura a origem do verbo enxergar. Há algum indício (ainda que de etimologia popular) para formação deste verbo?
Enviuvar = viuvar
Em relação a uma pessoa cujo cônjuge morreu pode dizer-se «viuvou» ou «enviuvou»? Ou ambas as expressões são válidas?
Os nomes (comuns) das notas musicais
Os nomes específicos das notas musicais (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) são considerados nomes comuns, correcto? Antes do Acordo Ortográfico de 1990, apesar de grafados em minúsculas, será que dó, ré, mi, fá, sol, lá, si podiam ser classificados como nomes próprios, considerando que designam o nome individual de cada uma das notas, à semelhança do que acontecia com o nome individual dos meses do ano?
Autarquia e «autarquia local»
Gostaria de saber se é correto dizer «autarquia local» ou se a expressão é redundante, pois, em meu entender, autarquia já tem um âmbito geográfico restrito a uma localidade.
Obrigado pelo vosso esclarecimento.
Ouriço-cacheiro vs. "ouriço-caixeiro"
Existe a variante "ouriço-caixeiro"?
Obrigada.
Edito ≠ édito
No Dicionário Enciclopédico de Teologia, do Prof. Arnaldo Schüler (Editora da ULBRA, Canoas, 2002. p. 172), lemos, no verbete édito: «Ordem judicial tornada pública através de editais ou anúncios»; em edito, temos: «Paroxítono. Norma, lei, determinação oficial, decreto, ordem. P.ex.: Edito de Milão (q.v.). No direito romano, complexo de normas jurídicas.» A obra traz, como aponta a abreviatura q. v. (quod vide), o verbete "Edito de Milão".
Dicionários como o Caldas Aulete e o Priberam corroboram as diferenças conceituais apontadas para esses parônimos (não contemplam, todavia, o exemplo "Edito de Milão").
Minha dúvida reside sobre o assim chamado Edito de Milão. Além do compêndio de Schüler, sei que no meio eclesiástico (o "site" do Vaticano é um exemplo), é comum que se empregue o termo paroxítono para se referir ao decreto imperial que deu liberdade de culto a todos no Império Romano em 313, tornando, por conseguinte, o cristianismo uma religião lícita. A língua italiana também faz distinção (vide, p.ex., o Vocabolario Treccani on-line ou o Dizionario di Italiano on-line do Corriere della Sera) entre edito (pronúncia proparoxítona, com o mesmo sentido do nosso acentuado édito) e editto (pronúncia paroxítona, com o mesmo sentido da palavra portuguesa edito).
Gostaria, pois, de confirmar a grafia Edito de Milão (e não "Édito de Milão", como registram alguns textos, a meu ver erroneamente).
Agradeço, desde já, a gentileza da atenção.
