A pergunta é: alguma vez, nalgum texto em português europeu, o termo terno (Brasil) foi usado com essa semântica («fato completo de três peças»)?
A questão surgiu após debate com alguém que afirma ter já lido num texto talvez antigo, em português europeu, o termo, com o mesmo significado que tem hoje no Brasil.
Durante muito tempo ouvi a expressão «Siga para Vigo!». Há uns anos comecei a ouvir «Siga para bingo!».
Sempre supus que a primeira teria uma raiz histórica, mas a verdade é que a segunda tem uma origem bem determinada.
Qual é a correcta?
Qual a diferença entre «por vir» e «para vir»? «O melhor está por vir» ou «o melhor está para vir»?
Encontro na Internet a utilização de ambos e não consigo perceber qual está correcto[1]. Podem ajudar por favor?
Muito obrigado.
[1 O consulente escreve conforme a norma anterior à atualmente vigente.]
O é da palavra xibolete pronuncia-se aberto ou fechado?
Qual a diferença entre aluno e estudante?
A julgar que há muito se introduziu no português termos como vexilo e vexilário, e inclusive temos vexilologia, qual a forma mais adequada para grafar, à lusófona, o também latino vexillatio?
Na frase, «as conversas giram sempre sobre essa palavra: férias», pode considerar-se uma metáfora, ou é, simplesmente, um significado que a própria palavra assume?
Temos sempre de ver, apenas, o sentido mais literal das palavras, caso contrário temos de assumir sempre um uso metafórico?
Muito obrigada pelo esclarecimento.
Na frase «O velho moleiro encontrou o frade no caminho», o complemento «no caminho» será um complemento oblíquo, ou um modificador?
Sempre considerei que a grafia (e a pronúncia) da palavra nogado deveria ser assim mesmo, ou seja, sem acento e tendo como sílaba tónica a sílaba ga.
Hoje tive ocasião de ver uma reportagem da RTP [1] onde não só se escrevia como se pronunciava "nógado". Em todos os dicionários onde procurei só mencionam nogado, com exceção da Infopedia, que admite as duas formas.
A minha dúvida é se "nógado" é simplesmente uma versão corrompida da palavra original, que ganhou força por via da repetição, ou se existe algo mais que justifique a adoção dessa forma, que me parece estranha e afastada tanto do latim nucatus quanto do francês nougat (havendo até a versão nugá na língua portuguesa).
Muito obrigado pela atenção.
[1 O consulente refere-se a um apontamento da RTP sobre um nógado de mais de 60 m, confecionado para assinalar os festejos do Carnaval de 2019 na localidade de Vimieiro, no concelho de Arraiolos (Évora).]
Disseram-me que a relação que se estabelece entre família e pai é de hiperonímia-hiponímia. Ainda assim, pergunto se a relação de holonímia-meronímia também pode ser considerada válida.
Grata.
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