Sobre o valor semântico da preposição a
Na frase «Certo candidato a escritor apresentou um soneto de sua autoria ao poeta», gostaria de saber se o a é uma preposição de tempo, lugar ou movimento e porquê.
«Chá com leite», «chá de limão», «torrada com manteiga», «sanduíche de fiambre»
Faz favor, explique a diferença entre as preposições de e com nas locuções seguintes:
«chá com leite» — «chá de limão»; «torrada com manteiga» — «sanduíche de fiambre».
Obrigada.
A regência de necessário
Como se diz? «Dados necessários à simulação», ou «Dados necessários para a simulação»?
A indeterminação do sujeito e os pronomes indefinidos
Fiquei confusa com uma explicação que Sara Leite deu no dia 8 de Fevereiro de 2008 relativamente à indeterminação do sujeito e ao facto de se poder usar pronomes indefinidos para indeterminar o sujeito. Eu sempre pensei que os pronomes indefinidos, semanticamente, remetiam para um sujeito sem determinação definida, mas que, sintacticamente, desempenhavam a função de sujeito simples. Não sei se isto consiste em alguma alteração trazida pela TLEBS. Agradeço desde já a disponibilidade (que sempre demonstram) para esclarecer esta minha dúvida.
«Ser omisso» e «ser omitido» (particípios duplos) + anáfora
Li esta frase: «Uma prova de que é opcional é o facto de poder ser omitido sem que a frase deixe de ser gramatical:» num artigo em Ciberdúvidas intitulado «Sem sela» é complemento circunstancial – I, da autoria da senhora Ana Carina Prokopyshyn.
A minha dúvida prende-se com «ser omitido» sobretudo depois de o meu Word me aconselhar a «ser omisso».
Numa consulta ao sítio de Mark Davies encontrei apenas três frases com “ser omitido”, ao passo que no Google encontrei um infindável número de casos.
Pergunto, pois, qual das duas está correcta?
Tendo em conta as regras dos particípios, dir-se-ia que seria «ser omisso», porém, são mais as vezes que vejo «ser omitido» que o contrário. A não ser que algo me esteja a escapar…
Gostava igualmente de deixar aqui esta frase que me parece ambígua: «Pelo meio, a voz de I Will always Love You, teve problemas com a filha, Bobbi Kristina, de 15 anos, que alegadamente a terá tentado matar», in revista Maria.
Quem tentou matar quem, a filha a mãe, ou esta a filha?
Agradecida.
«Vou ir», outra vez
A forma perifrástica é constituída por um verbo principal, no infinitivo ou no gerúndio, e um verbo auxiliar, no tempo que se quer conjugar. Por isso, gostaria de saber se está correcto dizer-se «vou ir», sendo que se trata de um pleonasmo.
Pormenores e pormenor
Na aplicação da frase «Consulte-nos para conhecer o produto com mais pormenores/pormenor», devo utilizar a palavra pormenor no singular, ou no plural?
No meu entender, como a frase indica que o leitor deverá conhecer mais de um pormenor, deve ser utilizada a palavra no plural, pormenores, porém, fui corrigido por uma outra pessoa que insiste que devo utilizar no singular, pormenor. Porém, esta pessoa não me forneceu nenhuma explicação gramatical válida para comprovar a sua afirmação.
Sobre «quanto mais... tanto mais»
No meu ofício sou frequentemente confrontado com a expressão «quanto (...) tanto», como por exemplo, «quanto maior a casa, tanto mais quartos tem». A utilização de tanto é obrigatória, ou pode suprimir-se e escrever-se «quanto maior a casa, mais quartos tem»?
Obrigado pelo esclarecimento.
Pronome recíproco em alternar-se
Em «Os falantes se alternam», a voz é reflexiva recíproca? Justifiquem com carinho.
Abraço.
Argumentos internos, externos e adjuntos do predicador
Estou com dificuldade em perceber o que são os argumentos internos, externos e adjuntos do predicador.
Por exemplo, na frase: «O Pedro perdeu a camisola na faculdade hoje de manhã.»
«perdeu» — predicador«a camisola» — argumento interno?
Obrigada pela ajuda.
