«A conselho de»
«A conselho do padre, Manuel foi para casa.»
Nesta afirmação é correto empregar-se «a conselho»? Ou ficaria mais correto: «O conselho do padre…»
Grato pela atenção.
A colocação frásica do advérbio não e dos pronomes átonos
Tenho uma questão relativa a desencadeadores de próclise.
Sei que o advérbio não é um desencadeador de próclise em relação ao pronome clítico e ao verbo que o sucedem, como em «Não vos prefiro!» Poderá, no entanto, ser desencadeador de próclise se suceder ao verbo e ao pronome clítico, ou nunca será agente de próclise nesse caso? Nesse caso, poderemos, então, ter as seguintes frases: «Prefiro-vos não!», ou «Prefiro-vos, não!» Sendo estas frases regras de como a próclise não é consequência de causa proclítica se o agente desencadeador de próclise for sequência e não antecedente do verbo da oração.
Ajudai-me em tal dúvida, por favor. [...]
O antecedente possessivo
Peço a vossa ajuda no sentido de identificação do antecedente do possessivo que consta na última linha do texto que se segue. «Os perfis biográficos dos heterónimos, cuidadosamente traçados pelo poeta, pertencem ao foro da ficção, mas ficção onde há ainda zonas penumbrosas, na sequência da leitura dos textos de cada um deles e na decifração dos enigmas da família literária em que todos eles se inserem juntamente com o seu criador.»
Obrigada.
Os antónimos primeiro e último
Embora tenha consultado as vossas respostas e as gramáticas de que disponho, continuo, assim como os meus colegas, a ter dúvidas no que diz respeito à classificação de último - se primeiro é um adjetivo numeral, por que razão último, que tem o mesmo comportamento "frásico", é, segundo respostas vossas e as gramáticas, um adjetivo qualificativo?!! Não tem o mesmo comportamento dos adjetivos dessa subclasse?! Na expressão «o último a chegar...», o antónimo é «o primeiro a chegar», logo, e segundo o que aprendi, tem de pertencer à mesma classe gramatical! Por favor, esclareçam - nos!
Muito obrigada.
«Qualquer tipo de...»
Gostaria, por favor, que me pudessem esclarecer o seguinte: deve dizer-se «Quaisquer tipos de dúvidas» ou «Quaisquer tipo de dúvidas»?
Agradeço, desde já, a atenção dispensada.
Que explicativo vs. causal
Na frase «Senta-te, que vais sentir-te melhor.», como devo classificar a segunda oração: coordenada explicativa, subordinada adverbial causal ou subordinada adverbial final?
Obrigada.
«Há quinze anos que...»
Na frase «Há quinze anos que escrevo livros apenas sobre esse abraço.», qual a classe e a subclasse de «que»?
Grata pela atenção.
Um caso de concordância nominal
A XIII Mostra de Teatro do Concelho de Loulé denomina-se Cenários, daí que, em texto recente, mais concretamente em Nota de Imprensa, referi-me a ela como A Cenários – Mostra de Teatro de Loulé. Na verdade, outros colegas denominam o evento como «O Cenários». Creio que estou correta, mas já duvido.
Agradecia o vosso melhor esclarecimento.
Obrigada.
Três diferentes usos do pronome que
Tomando as seguintes frases:
1) «QUE coisa estranha!»
2) «por QUE raio dizes isso?»
3) «o QUE se passa?»,
Em (1) a palavra que é um determinante, a introduzir o nome «coisa»?
Em (2) que é um pronome? Caso se remova a palavra «raio», a grafia passa a ser porque e a palavra passa a advérbio interrogativo?
Em (3) que é um pronome relativo com antecedente o?
Muito agradecida!
A distinção de nada,
como nome ou como pronome indefinido
como nome ou como pronome indefinido
Em primeiro lugar, deixem-me agradecer o quanto a vossa ajuda é preciosa para todos (alunos e professores). Agora, gostaria que me ajudassem a esclarecer uma dúvida. Na frase «Mas hoje, vendo que o que sou é nada», a palavra «nada» é um pronome indefinido ou um substantivo? Como explicar a diferença entre ambos?
Obrigada.
