Na frase «Elas compraram um terço perto da catedral», qual a classe de um: determinante ou quantificador?
Penso que o verbo comprar implica uma quantidade, logo na minha opinião será um quantificador cardinal. Contudo, deparei-me com um colega que afirma que é um determinante.
Gostaria de tirar esta dúvida.
Em conversa, há dias, com um habitante da Beira Baixa, este usou uma expressão que eu já não ouvia desde a minha infância, «nada não», utilizada em resposta negativa a uma pergunta que lhe foi formulada.
Ex: P – Tem algum filho a viver aqui na aldeia?
E – Nada não, estão todos na Alemanha.
Gostaria de saber a origem dessa expressão, tão usada antigamente, pelo menos na zona da Covilhã.
Grata.
Embora já tenha lido as respostas dadas às questões colocadas sobre as palavras mês, semana, dia, e hora serem ou não nomes coletivos, continuo a ter dúvidas.
Não entendo a razão para se olhar para a definição das mesmas como partes de um todo e não como conjuntos. Além disso, não me parece correto que um conjunto com um número definido de elementos idênticos, como "semana", não seja considerado um nome coletivo.
Agradeço a atenção dada a esta mensagem e todos os esclarecimentos prestados pelo Ciberdúvidas de que tenho beneficiado ao longo de anos.
Tem-me acontecido enviar um e-mail e em resposta fico na dúvida se se diz «podem ler no e-mail em baixo...» ou «podem ler no e-mail abaixo».
O que é correto?
Obrigado.
Tanto em italiano quanto em espanhol há verbos cujo sujeito vem após o verbo, por exemplo:
1. «Mi piace il cioccolato.»/«Mi piacciono i cioccolati.»
2. «Me gusta el chocolate.»/«Me gustan los chocolates.»
Só que estes verbos piacere e gustar, quando têm como sujeitos verbos no modo infinitivo não mudam.
1.1. «Mi piace cantare e ballare.»
2.1. «Me gusta cantar y bailar.».
I. Eu gostaria de saber esta regra se funciona com o verbo português agradar, ou seja, se o verbo muda ou não, quando o sujeito é composto por verbos no modo infinito, como:
3.1. «Agrada-me dançar e cantar.»
3.2. «Agradam-me dançar e cantar.»
II. E se «agrada-me dançar e cantar» é o correto, por que o verbo fica no singular já que o sujeito é composto: «dançar e cantar»?
Desde já, muito obrigado.
Na frase «partiu-se um copo», o segmento «um copo» é um complemento direto ou sujeito?
A minha dúvida reside na possibilidade de a frase estar invertida (=«um copo partiu-se»), contudo penso que, na frase dada para análise sintática, «um copo» parece-me o complemento direto da frase, visto que os copos não se partem sozinhos, ou seja, alguém (ou uma entidade) tem de os partir.
Desta forma, posso considerar que a frase apresenta um sujeito nulo indeterminado do predicado «partiu-se um copo» («partiu-se» = «partiram/alguém partiu») e que «um copo» é complemento direto?
Muito obrigada.
Por obséquio, esclareça-me estas questões:
1. Na oração «Este cartão de crédito é importante para você», qual a função sintática da palavra importante e da expressão «para você»?
2. Nessa oração, o verbo ser poderia ser tratado como um «verbo transitivo direto e indireto» (pois quem é, é algo para alguém), de modo que a palavra importante seria objeto direto e a expressão «para você» seria objeto indireto?
Obrigado.
Tenho uma dúvida em relação à estrutura desta frase : «Pode ir lendo...»
Sei que estamos a usar o presente + infinitivo + gerúndio.
A minha pergunta é se esta estrutura tem um nome gramatical ou alguma explicação gramatical em particular?
Muito obrigada.
Tenho uma pergunta quanto ao uso do verbo dever no pretérito perfeito simples. Ele é muito usado?
Pergunto porque numa roda de conversa um amigo disse: «Os donos da casa saíram e todos deveram sair também.»
Pela lógica, a frase é gramaticalmente correta, mas confesso que soou estranho ouvi-la.
Se tivesse ouvido o «ter de» em vez de dever, não teria soado estranho:
«Os donos da casa saíram e todos tiveram de sair também.»
Talvez seja porque quase não ouço a construção do verbo dever no pretérito perfeito simples.
Por isso, pergunto se é muito usado ou não.
Agradeço desde já a atenção dispensada.
«Os residentes abandonaram o prédio e fugiram, sem saberem se teriam casa no rescaldo.»
Nesta frase é correto empregar-se o infinitivo flexionado (sem saberem)? «Sem saber» não será mais correto, já que o sujeito das duas orações é o mesmo? A frase foi retirada da Revista E do semanário Expresso desta semana (7 de outubro).
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