Gostaria de saber qual/quais (o) processo(s) fonológico(s) que se verificaram na evolução do latim REGNU- para reino.
Tenho dúvidas sobre se terá havido apenas uma vocalização do g ou, pelo contrário, uma síncope do g e uma ditongação do e por influência de rei.
Agradecia muito que me esclarecessem.
Relendo a Balada da Praia dos Cães, de José Cardoso Pires (1925-1998), encontrei na página 41 da 2.ª ed., a seguinte frase:
«Silêncio à volta perpassado de mil ruídos (...) o garolar duma cabra, (...).»
Nos meus dicionários, "garolar" não aparece.
Gostava de saber se foi termo inventado pelo autor, se é gralha, ou se o defeito é dos meus dicionários.
Obrigada.
Gostaria de saber qual a forma correta: «no Algueirão» ou «em Algueirão»?
A palavra mamãe é formada por algum processo de formação? Se sim, qual, por favor?
Agradeço!
Li com curiosidade os esclarecimentos dados por José Mário Costa, no tocante ao termo inglês jeans e à sua incorporação na nossa linguagem comum. Mas resta-me uma (ciber)dúvida: feito este inevitável aportuguesamento de uma palavra destituída de género, na sua origem, como classificá-la, agora?
Substantivo masculino (como é corrente), ou feminino (como o género de roupa – «as calças» – a que pertence)?
As raízes francesas da palavra jeans são bastante plausíveis, tendo em conta a provável derivação do nome da cidade italiana de Génova, muito associada ao fabrico dos tecidos usados nesta roupa; derivação esta que tem a sua origem na designação francesa para a mesma cidade – Gênes. Chegados assim a jeans, por corruptela de tradução, percebe-se que os franceses atribuam o género masculino à palavra, uma vez que ela se situa no grupo, também masculino, denominado pantalons. Mas será esta influência razão suficiente para legitimar a atribuição do mesmo género à roupa que, entre nós, se insere no universo (feminino) das “calças”?
Eis a questão.
Cordial e reconhecidamente.
Gostaria de saber como se pode justificar a divisão silábica da palavra diagnóstico, apresentada pelos dicionários, conforme se vê abaixo?
di·ag·nós·ti·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 22-07-2020).
Considerando a etimologia («Do grego διαγνωστικός, pelo latim diagnosticu (dia = «através de, durante, por meio de» + gnosticu= «alusivo ao conhecimento de») — Wiktionary), podemos aproximar a palavra diagnóstico da palavra diacrónico, cuja divisão silábica, apresentada pelo mesmo dicionário, é di·a·cró·ni·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa,consultado em 22-07-2020).
O mesmo se pode dizer em relação à palavra gnose:
gno·se (grego gnôsis, -eos, «conhecimento») "gnose" (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, consultado em 22-07-2020).
Por que motivo, então, a divisão silábica da palavra diagnóstico não é "di-a-gnós-ti-co"?
Desde já, muito grata pela atenção que vierem a conceder à minha questão.
Necessito saber qual o gentílico correto para designar os habitantes de Priscos (freguesia do concelho de Braga). Tenho visto escrito "priscenses" e "priscuenses".
Nos livros de registos da paróquia de Ega (Condeixa-a-Nova) encontrei um lugar chamado Casal do Fagalhana. Tentei saber o significado desse nome mas nada encontrei que me pudesse esclarecer pelo que recorro ao Ciberdúvidas para mais uma tentativa.
O nome encontrei-o mencionado em documentos, durante o século XVIII até ao princípio do século XIX.
Obrigada pela atenção
A palavra coitado vem de coito ou de coita?
Gostava de saber qual o significado do verbo gabiar, na minha zona é fazer valas para plantar bacelo ou outras árvores novas, mas como só encontrei a conjugação do verbo sem significado.
Obrigado
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